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Loose Lips

Devaneios sobre tudo e sobre nada.

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02.Nov.17

Escapadinhas #1 - Serra da Estrela

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 Aproveitamos o fim-de-semana do 5 de outubro para fazer as malas rumo à Serra da Estrela. 

Eu sei, eu sei... Nesta altura não há neve, então porquê a Serra da Estrela? Na verdade, nem eu nem o J. gostamos de neve; por outro lado adoramos montanha e depois da ótima experiência nos Picos da Europa (mais sobre isso em breve), optamos por (re)visitar a Serra nesta altura. Por isso, na quinta-feira rumamos à Serra, com uma pequena paragem em Viseu para o almoço.

Ficamos hospedados na Covilhã, no Puralã Wool Valley Hotel e Spa, um hotel super acolhedor, recentemente renovado e bem no centro da cidade, como se quer.

Contrariamente ao que esperávamos quando reservamos este fim-de-semana prolongado, estava um calor abrasador. Aproveitamos a tarde de quinta-feira, dia 5, para descansar e usufruir do hotel, sem pressas ou compromissos, como deve ser nestas alturas. Acabamos por jantar no hotel e meus caros, o buffet é assim para lá de maravilhoso. Se, como eu, não resistem a uma boa tábua de queijos preparem-se para a desgraça. Para além disso, tem tudo de bom, com imensas opções saudáveis ou um pouco menos, mas assim de um modo geral a comida era ótima!

Na sexta-feira decidimos explorar a Serra e como tal fomos fazer trilhos. Optamos por seguir as sugestões do Sérgio e da Sandra e fizemos o percurso pela Lagoa Comprida até ao Covão dos Conchos, o famoso Buraco.

Como dormimos até tarde só iniciamos o percurso por volta das 11h30, ou seja, com imenso calor e só uma garrafa de água... São 9km de percurso, de dificuldade média. No entanto tenham atenção onde põem os pés, o piso é super irregular e como tal pode dar origem a quedas (no meu caso e como sou super distraída com isto caí umas duas vezes).

A paisagem ao longo do percurso é bonita, mas muito aquém daquilo que estava à espera. Claro que, como toda a zona está em seca isso nota-se na aridez dos solos e no nível de água nas lagoas. Quando (finalmente) chegamos ao Covão dos Conchos, apanhamos a maior desilusão. Pelo nível das águas estava super baixo, não conseguimos ver o Buraco em todo o seu esplendor, mas simplesmente uma estrutura de betão parcialmente acima da água, ou seja, fizemos todo o percurso para lá da Lagoa Comprida, apanhamos um mega escaldão e não conseguimos ver nada do que esperávamos.

Depois de termos terminado o trilho, seguimos para Loriga, uma pequena vila conhecida como a Suíça Portuguesa. Loriga tem uma praia fluvial absolutamente espetacular, para além de ser super bonita.

No sábado rumamos à Torre. A última vez que visitei a Serra foi há cerca de 8 anos e estava tudo tal e qual como me lembro, o que me custou um bocadinho. A paisagem é inegavelmente bela e toda aquela zona podia ser tão melhor aproveitada que dá pena. Durante a tarde exploramos o centro da Covilhã, uma cidade bem pequenina, mas com imenso caráter.

Domingo, depois de mais um pequeno-almoço maravilhoso foi tempo de regressar a casa, com as baterias recarregadas.

Foi um fim-de-semana muito bom e que permitiu relaxar, sobretudo isso. Desligar de tudo o resto.

Voltava já outra vez.

 

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 Lagoa Comprida

 

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  Praia Fluvial de Loriga

 

 

 

 

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