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Loose Lips

Devaneios sobre tudo e sobre nada.

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Devaneios sobre tudo e sobre nada.

26.Set.18

Livros que curam

Os últimos meses têm sido um turbilhão de sentimentos, já nem sei dizer se bons ou maus, mas sei que há um atropelo de acontecimentos e sentimentos um tanto ou quanto dispersos e difusos no tempo. E uma necessidade gigante de experiências diferentes. Isso acontece-vos também? É que eu sinto que sempre que há alguma coisa que muda a minha vida, seja para melhor ou não, devo mudar alguma coisa, fazer alguma coisa diferente, não sei se isto vos faz muito sentido...

Pois bem, depois da avalanche que foram os últimos meses, aqui a pessoa mudou uma série de coisas. Entre as quais está o quê, perguntam vocês? Isso mesmo... livros! Pasmem-se as vossas almas, mas eu senti que precisava de ler sobre a minha dor para a conseguir ultrapassar. Contrariamente às pessoas que preferem não falar sobre o assunto e seguir com a vida, o meu processo de cura é um bocadinho diferente e passa, essencialmente, por fazer as pazes comigo própria e isso envolve muiiiiiiiiiiiiita conversa (os meus amigos têm a maior paciência do mundo) e, claro, muita, mas mesmo muita leitura.

A modos que nenhum destes livros surgiu na minha vida por acaso. Eu procurei por eles. E ajudaram-me tanto, mas tanto, que senti que os devia partilhar com vocês, porque os livros, tal como as pessoas, também curam.

 

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Não sou pessoa de poesia, nunca fui. O Milk and Honey foi uma prenda de aniversário e devorei-o no próprio dia. Sim gente, eu sei que não é esse o propósito do livro, mas senti mesmo o livro a falar comigo, sabem? O livro está dividido em quatro partes - the hurting, the loving, the breaking e the healing - e, com exceção da primeira parte, relacionei-me muito com as outras. Tanto que li e reli o livro, andou comigo todos os dias durante algum tempo, assinalei passagens e relia-as nos dias menos bons. Deixo-vos uma passagem que me deu sempre alento e me fez sempre esboçar um sorriso, no pior dos dias:

 

i know it's hard

believe me

i know it feels like

tomorrow will never come

and today will be the most

difficult day to get through

but i swear you will get through

the hurt will pass

as it always does

if you give it time and

let it so let it

go

slowly

like a broken promise

let it go

 

É este o registo que podem esperar da Rupi Kau, uma poesia muito informal, quase como que uma conversa, uma conversa daquelas tão profundas que toca, daquelas em que a gente fica a pensar e depois, aos bocadinhos, vai sentindo o efeito.

O mesmo se passou com o The Sun and her Flowers. Comprei-o um bocadinho depois e devorei-o também. Está dividido em cinco partes i-n-c-r-í-v-e-i-s: this is the recipe of life, said my mother, as she held me in her arms as i wept, think of those flowers you plant, in the garden each year, they will teach you, that people too, must wilt, fall, root, rise, in order to bloom. 

Atenção que os livros da Rupi Kaur não são para toda a gente e eu sei perfeitamente que, não estivesse eu no mood e teria olhado para eles de esguelha, mas valem tanto, mas tanto a pena que não posso deixar de os recomendar.

 

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Conheci o Alain de Botton pela mão da Beatriz e encomendei, ainda sem saber muito bem o que me esperava, o Essays in Love. Gostei tanto, tanto que nem uma semana depois estava a encomendar o The Course of Love. Estes livros são mesmo, como a Beatriz disse, uma lufada de ar fresco sobre a temática do amor, não só porque se ultrapassa o amor mundano e a superficialidade das relações, como porque nos desafia, enquanto leitores, nos faz refletir e repensar também aquilo que foram e são as nossas experiências.

Estes livros não são romances per se, são mais uma espécie de ensaio filosófico com base numa história de amor, aquela que podia ser a minha ou a vossa sobre um amor real e cru, que vai sendo interrompida para períodos de reflexão, do autor e do leitor. E são incríveis! Fiquei com muita curiosidade para ler mais coisas de Alain de Botton que, tenho para mim, criou todo um novo estilo literário que combina romance com filosofia e psicologia, de uma forma exímia.

Nos últimos tempos ler tem-me ajudado muito e estes livros, sem dúvida, ajudaram este processo. São livros que curam e não posso deixar de os recomendar!

 

 

 

 

25.Set.18

Pequenez e mesquinhice

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A Federação Académica do Porto organizou, ontem, um protesto simbólico pela falta de alojamento para universitários na cidade (isto é, sem que se comprometam órgãos vitais) e eu acho isto lindo. Acho mesmo! Porque a minha geração raramente se manifesta, mas quando o faz é por causas que valem a pena, como esta, que vale e vale muito.

Mudei-me para o Porto há oito anos atrás, de malas e bagagens para estudar na cidade Invicta, como sempre sonhei. Sabia que ia entrar na Faculdade que queria e, como control freak que sou, tratei do alojamento durante o verão e fartei-me de ouvir comentários que eu era louca, que os melhores quartos apareciam em setembro, que depois conhecia gente na praxe com quem partilhar casa e mimimi, mas eu preferi tratar de tudo antes e, felizmente, os meus pais podiam acarretar as despesas.

No meu primeiro ano de faculdade arrendei um T2 por 550€ para partilhar com mais dois amigos, duas de nós pagávamos 200€ e o que ficava na sala pagava 150€. As despesas eram divididas pelos 3, mas entre Internet, luz, água e gás a coisa ficava ali pelos 250€. A isto somam-se, claro, as despesas normais de transportes, comida e, claro, propinas. Em média eu gastava 450€ aos meus pais, por mês, por estar deslocada. Sou uma priveligiada, bem sei, mas a verdade é, quantas famílias podem suportar estas despesas?! No segundo ano mudei de casa, pagava 200€ por mês pelo meu quarto com despesas incluídas. Felizmente nunca precisei de partilhar quarto porque, à data, estes preços eram os praticados. No meu terceiro ano e pelo facto de ter feito ERASMUS no primeiro semestre, consegui ficar na residência universitária no segundo (que, para quem não sabe, é suuuuuuuper difícil de conseguir lugar, a não ser que sejam das ilhas ou estudantes de doutoramento). Depois disso nunca mais saí da residência, até ter acabado os estudos.

Também a minha irmã foi estudar para o Porto, mas os preços estão bem mais inflacionados agora, com a agravante que a minha irmã estuda num dos pólos da Universidade em que há mais estudantes e, consequentemente, mais procura por alojamento. Não existem quartos por menos de 300€ que não sejam partilhados ou não sejam um anexo de uma casa. 

Não existe pudor nas condições que se oferecem impõem aos estudantes. Não existe respeito. E este protesto simbólico era há muito necessário.

Eu percebo que se queiram rentabilizar os espaços, a sério que sim, mas o que não percebo é esta necessidade de extorsão a famílias que, muitas vezes, fazem um esforço hercúleo na gestão das contas para poderem dar aos filhos as oportunidades que não tiveram.

O que também não percebo é a pequenez e mesquinhice de quem comenta estas notícias nas redes sociais a dizer que é uma questão de prioridades, porque se há dinheiro para festas tem de haver dinheiro para alojamento, que é uma questão de comodidade, porque se arrendarem um quarto em Sobrado só gastam 100€ (podem demorar mais de uma hora em transportes, mas isso agora não interessa nada), que deviam era ir trabalhar para ver o que era bom, porque em 1750 ninguém ia cá para a universidade, trabalhava-se e que, claro, se têm dinheiro para ter um carro têm dinheiro para alojamento (não interessa cá se o carro custou menos que arrendar um quarto). E, claro, não podia faltar o melhor argumento de todos - que é uma pouca vergonha agora NÓS, contribuintes, estarmos a pagar também pelo alojamento dos meninos, quando já lhes pagamos as propinas e eles andam para aí nas praxes e nas festas e depois... PIOR, ainda vão para o estrangeiro com a formação que NÓS lhes pagámos. Quem não adora este argumento, ah? Isto é como dizer aos funcionários públicos que nós é que lhes pagamos os salários e a ADSE... O que não só é falso como é sinal de pequenez e mesquinhice.

 

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Estes comentários demonstram não só a pequenez e mesquinhice destas pessoas, como um completo descrédito dos universitários e do ensino universitário em geral. Em calhando é por isto que, quando saímos da faculdade recebemos propostas de 600€. E aí o que é que a gente faz? Cria aplicações que deitam por terra o trabalho desta gentinha. E depois, esses fazem o quê? Manifestam-se, mas aí já ninguém lhes dá valor.

 

10.Set.18

É preciso falar sobre isto #1

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Ontem foi um dia negro para o ténis. Muito negro.

A final do US Open, uma das principais competições do ténis, foi assombrada por mais uma das enormes birras da Serena Williams. Sim, leram bem: b-i-r-r-a, foi aquilo que a Sôdona Serena Williams fez, yet again, é que não há outro nome que se lhe aplique, foi mesmo isso, uma birra.

Então não é que, mesmo depois de ter violado as regras, ao aceitar indicações do treinador (que sim, admitiu ter dado instruções, não foi uma coisinha de que o Sr. Árbitro se lembrou de assinalar só porque não curte a Serena), de ter partido uma raquete em plena exibição e ainda ter gritado com o árbitro como se não houvesse amanhã, a chamar-lhe de tudo e mais alguma coisa e até mesmo a fazer ameaças (sim, porque gritar a um árbitro que ele nunca mais vai arbitrar uma final é, a meu ver, uma ameaça), a Sôdona Serena Williams, uma das maiores tenistas da atualidade, e a mais empertigada também, acha que foi vítima de seximo?! Oi?!

Pois é, esta menina que se comportou como uma criança de cinco anos a quem os pais não deram o brinquedo que queria, acha que foi punida não porque se portou mal, mas por ter uma vagina... E não é que parece que o mundo está todo virado ao contrário e as principais organizações do desporto nacional e internacional lhe dão razão? Que "ah e tal, se fosse um homem, ninguém lhe tinha dito nada....". What?! Como assim minha gente?! Mas está tudo louco?! O que ela fez não é desculpável e não interessa se ela é a Serena Williams, o Federer ou o Nadal, se é branca ou negra, se tem um pénis ou uma vagina. O que ela fez é só demonstrativo de um ego demasiado grande que não consegue lidar com o facto de haver alguém suficientemente bom para lhe ganhar.

Se é verdade que no ténis temos assistido a algumas discussões acesas entre jogadores e árbitros sem punição? É sim senhor, mas nos últimos anos o paradigma tem vindo a mudar, para TODOS os jogadores, mulheres e homens. E, a meu ver, o árbitro portou-se lindamente e fez exatamente o que lhe competia.

Cara Serena, lamento muito, mas não és uma classe em que nada se aplica, não podes vestir um macacão que não respeita as normas de vestuário, não podes violar as regras, não podes fazer birras e achar que te vão continuar a fazer as vontades e, sobretudo, não podes, mas não podes mesmo, fazer com que a Naomi Osaka se sinta culpada de te ter ganho. A miúda mereceu ganhar, levou o troféu, pela primeira vez, para o Japão e ninguém, ninguém lhe deu os parabéns. A miúda este o tempo todo a chorar, a sentir-se miserável por ter ganho contra a Selena, como se houvesse uma espécie de contrato prévio de que ninguém pode ganhar a Serena, porque Serena é Serena. O público, a organização, a própria da Serena e todos os meios de comunicação social demonstraram uma incrível desconsideração pela Naomi. Lamento muito, caríssima Serena, mas o mundo do ténis, ou qualquer outro, não gira à tua volta, nem deve. E é preciso reconhecer o mérito a quem o tem e ontem foi a Naomi.

E acho triste, muito triste mesmo, a leviandade com que se fala em sexismo ou racismo. Acho lamentável que qualquer coisa possa ser catalogada como sexista ou racista quando não o é. A Serena não foi punida por ser preta ou por ser mulher, foi punida porque não soube ser desportista. Easy peasy!

 

Se quiserem ler sobre isto numa perspetiva mais realista, recomendo-vos este artigo.

 

05.Set.18

O flagelo dos acrónimos com apóstrofos

Sinto que preciso de falar sobre isto. É um tópico que me incomoda há uns valentes anos, mesmo ainda nos tempos da primária, quando a Professora escrevia TPC's em vez de TPCs, este flagelo de usar apóstrofos para plurais de acrónimos.

Ora então, vamos ver se a gente se entende: em português, o apóstrofo é utilizado somente para separar a contração ou aglutinação de preposições e conjuntos vocabulares distintos. Ou seja, podemos utilizar apóstrofos quando ficamos mais preguiçosos (ironia) ou em contextos informais e, portanto, podemos dizer que vamos p'rá casa de alguém beber um copo d'água, entendem? Por outro lado, os acrónimos são, nada mais, nada menos, do que siglas que têm por base as letras iniciais de cada palavra que constitui o vocábulo objeto de simplificação. Tomem como exemplo disto o TPC dos miúdos, isto é, trabalho para casa. Pronto, pareceu-me importante explicar estes conceitos à partida. E não, não é pejurativo, acho mesmo que isto é relevante para que possamos compreender o que vem a seguir.

Ora então, o paradigma em português está explicado. Por outro lado, em inglês, os apóstrofos são toda uma outra vida. E porquê, perguntam vocês? Porque indicam o possessivo. Isso mesmo, o po-sse-ssi-vo. Não é o plural. É mesmo o possessivo, o indicador de posse. Ou seja, quando eu digo que Jessie's coat is green, eu estou a dizer que o casaco da Jessie é verde. Por conseguinte, Levi's quer dizer do Levi. Nunca, em momento algum, 's é utilizado como plural. Aliás, vejamos que, em inglês, essa língua que tão pouca gente domina, mas se acha no direito de se apropriar de alguns princípios só porque sim, quando eu quero indicar o possessivo de uma palavra que é plural, o princípio é que o apóstrofo fique no final. Confusos? Ora vejam: Se eu quiser dizer que fui a casa dos meus pais (ambos os pais) ontem, eu digo I stooped by my parents' house yesterday. Isto significa que o 's não é utilizado para fazer o plural. Ah, já tinha dito isto?! Desculpem!

Álaber, se em português o apóstrofo é utilizado para a contração ou aglutinação de preposições ou conjuntos vocabulares, e se em inglês é utilizado para indicação do possessivo, então como é que surge este flagelo de usar apóstrofos para indicar o plural dos acrónimos?! Digam-me pessoas! Vá! É que se isto for um princípio árabe eu fico um bocadinho mais descansada, agora se for só um erro perpetuado no tempo é coisa para me incomodar. E sabem porquê? PORQUE NÃO TEM LÓGICA! Isso mesmo, é um daqueles erros sem sentido nenhum. Não há nada que o justifique, nadinha, nicles!

E o pior? O pior é que as nossas crianças levam com isto desde pequeninas. E isso leva ao quê? À normalização do erro, claro está. Ora então, os miúdos não têm que fazer os TPC's, têm que fazer os TPCs. Estão a ver? É assim que se constrói o plural de um acrónimo. Acrescenta-se um s minúsculo no final. Simples, não é? Ou seja, o plural de CD é CDs, de ONG é ONGs e assim por diante.

Trabalho numa organização bastante grande, do ponto de vista estrutural, e por isso, as várias áreas ou departamentos são referidas como Unidades Orgânicas, ou, na versão reduzida, UO. Adivinhem lá como é que vêm toooooodos os documentos institucionais e que se referem a mais do que uma UO? Como UO's, claro está! Ao longo dos últimos anos tenho vindo a tentar explicar que não pode, que não está correto e mimimi e, aos pouquinhos, a minha equipa conseguiu incorporar isto e é vê-los a escrever os mails direitinhos e a cair-me uma lágrima de orgulho, quase como quando um filho diz a primeira palavra. Mas a minha equipa é uma gota de água no meio de um universo de quase 3000 pessoas que escrevem UO's e IT's (instruções de trabalho). Onde é que isto acaba gente?! Onde?!

O salão de cabeleireiro onde vou chama-se Estilo's gente, ESTILO'S. Isto é todo um outro nível de estupidez! E porquê? Porque aquilo nem sequer é um acrónimo, não serve a desculpa de que a professora da primária escrevia TPC's no quadro. Aquilo é uma palavra, uma palavra que tem forma plural gente! E eu já avisei, eu já disse que aquilo está errado... Mas adivinhem? Ninguém quer saber... Acham que podemos fazer uma petição para acabar com este flagelo? É que a mim parece-me pertinente. Afinal é uma questão de saúde pública, não é? Quer dizer, pelo menos de sanidade mental.

Digam-me, por favor, que há por aí mais alguém que sofre com este flagelo!

 

 

04.Set.18

Dos sítios que valem a pena #9 - Milão

 

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Milão foi o nosso ponto de partida e chegada desta viagem e se, à chegada, não conseguimos explorar a cidade, não quisemos voltar sem ver um bocadinho do que Milão tem para oferecer. A modos que, depois de desembarcamos do cruzeiro em Veneza, seguimos viagem até Milão, de comboio, para prenoitarmos antes do regresso a casa. Contrariamente ao que esperava, mas à semelhança do que me aconteceu com Veneza, adorei Milão, assim absolutamente!

Já me tinham dito que a cidade não tinha nada para além da Galeria Vittorio Emanuele (aquela ali em cima, na foto) e da Catedral, que era uma cidade minúscula e cinzenta e mimimi, mas eu não achei mesmo nada isso. De facto é uma cidade bastante pequenina, isto porque tivemos mais ou menos um dia em Milão e conseguimos ver praticamente tudo, mas é suuuuuuuuuuuper gira e muito mais do que lojas de luxury fashion.

A catedral é super imponente e linda que dói, a Galeria Vittorio Emanuele parece saída de um filme, o Parque Sempione é O sítio para dormir uma sesta depois do almoço, é super relaxante, com uma envolvente tão incrível que (quase) nos esquecemos que estamos bem no centro da cidade. A partir do Parque conseguem chegar também ao Castelo Sforzesco, que é suuuuuper giro e imenso, de estilo renascentista e numa vibe muito, muito polaca (perdoem-me, mas foi exatamente isto que senti), e ao Arco della Pace (acho que todas as cidades europeias têm um arco deste género, à sua maneira). O monumento mais incrível de todos é, sem dúvida nenhuma, o Cimiterio Monumentale, é só assim para lá de incrível! Eu não sou propriamente fã de arte sacra, mas a imponência do cemitério e das próprias campas é arrebatadora. Vale beeeem a pena a visita! Estivemos lá uma manhã e só conseguimos ver mesmo um bocadinho, porque como o nome indica é mesmo monumental, a modos que, se quiserem visitar, recomendo que vão com tempo.

Acabamos a nossa estadia em Milão a apreciar um cocktail com vista para os canais do Navigli, a zona mais boémia da cidade e com um ambiente incrível! Ao final da tarde todos os bares têm a happy hour que consiste num cocktail buffet de comida italiana a partir dos 8€ e ainda que não seja a melhor comida italiana da vossa vida, vale muito a pena aproveitar. Contrariamente ao centro esta zona tem relativamente poucos turistas, por isso conseguimos ficar com uma melhor perceção da vida dos locais. 

Milão foi a nossa última paragem e revelou-se uma boa surpresa, além de que me parece um ótimo destino para uma escapadinha. Deixo-vos aqui algumas fotos que, como sempre, foram tiradas com o Huawei P20:

 

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Não se preocupem que os posts sobre esta viagem já (quase) terminaram.