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Loose Lips

Devaneios sobre tudo e sobre nada.

Loose Lips

Devaneios sobre tudo e sobre nada.

31.Ago.18

(re)começar

O final do mês de agosto é muito sobre isto de (re)começar e (re)tomar as rotinas. Sim, eu sei que o verão não acabou, mas de alguma maneira, o mês de setembro traz sempre consigo esta nostalgia do final dos dias longos e despreocupados, dos planos de mar, da pele bronzeada, das noites ao relento e das aventuras... Ao mesmo tempo traz também esta vontade de voltar, lentamente, às rotinas.

Há alguma beleza em começar de novo, em retomar um projeto que, por um ou outro motivo, teve de ficar guardado na gaveta. Pode exigir um bocadinho mais de dedicação, pode até custar um bocadinho a engrenar novamente, mas a rentrée também é boa por isto, porque a motivação é diferente e sentimo-nos capazes de mudar o mundo e de abraçar todos aqueles projetos que algures em janeiro delineamos para nós.

No ano passado quando, por esta altura, voltei a ligar os despertadores para regressar às rotinas, tive a certeza de ter tido o melhor dos verões. E foi, foi mesmo! Este ano o verão foi um tanto ou quanto agridoce, mas ainda assim um bom verão, repleto de dias longos e despreocupados, de planos de mar, e de rio, e de piscina e de monte, de pele bronzeada (mais do que há muito tempo), de cabelo claro (quase a roçar o loiro), de noites ao relento e de aventuras, mas também de gargalhadas (tantas!), de amizade, as melhores do mundo e de outras tantas outras coisas boas, mas também, claro, de mágoa e tristeza e lágrimas mil. Ainda assim, não há verão que não seja bom, porque a luz é outra e a disposição também. E este não foi diferente, à sua maneira.

É agora altura de começar de novo, de retomar rotinas e projetos, de abraçar novos desafios, de fazer planos, de rever prioridades e há muita beleza nisto. A rentrée também é sobre deixar ir, porque há coisas que devem ser assim e, claro, (re)começar, aos bocadinhos.

 

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 Foto, como sempre, com o Huawei P20.

30.Ago.18

Dos sítios que valem a pena #8 - Santorini

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A par de Dubrovnik esta era a paragem para a qual tinha mais expectativas, por razões óbvias, não é? Quer dizer... olhem só para aquela foto ali em cima! Tudo o que já tinha visto de e sobre Santorini era mesmo assim - idílico. A modos que as expectativas eram bastante altas.

À semelhança do que aconteceu em Kotor, também aqui a baía é bastante pequenina, o que implicou o tal sistema de "transfer aquático", de que vos falei aqui e, consequentemente, menos tempo para explorar a ilha. Ainda assim, conseguimos ver tudo o que queríamos

Ora então, a chegada a Santorini não é tão glamourosa como se possa pensar, pelo menos quando é feita de barco... E porquê, perguntam vocês? Como a chegada é através do porto de Faros Akrotiriou-Oias, a única paisagem que temos é de uma grande montanha escarpada, em tons de castanho e pintada de branco nos pontos mais altos. Cadê as paisagens de cortar a respiração?! N-a-d-i-n-h-a. E porquê? Porque há todo um caminho vertical a percorrer até conseguirmos lá chegar, precisamente porque aquelas pintinhas brancas que conseguimos ver são as construções tipicamente gregas. Do porto até Fira, a principal cidade de Santorini, existem duas opções - um teleférico um tanto ou quanto duvidoso e um caminho de burros que pode ser percorrido a pé ou em cima dos próprios burros. Considerando a inclinação e o tempo que demoraria fazermos a subida a pé e o facto de sermos contra a exploração de animais para transporte, optámos pelo teleférico. Não foi a melhor experiência da vida, é certo, mas a gente chegou lá.

Na minha opinião Fira não tem nada que valha a pena ver! Se alguma vez forem a Santorini, recomendo que apanhem um barco diretamente para Oia e passem aí o vosso tempo. Como não o fizemos e subimos para Fira, e já depois de termos deambulado um bocadinho pela cidade, apanhámos um transfer para Oia (há muita gente a fazer o percurso a pé, mas para quem, como nós, tem pouco tempo na ilha, esta opção acaba por não ser muito viável), com paragem em Imerovigli. E tenho a dizer-vos que esta parte sim, valeu muiiiiiiiiiiiiito a pena.

Oia é TUDO DE BOM! Todos os recantos são lindos, lindos, lindos que só eles. A vila tem imensas cores e uma vibe incrível! Se, por um lado existe uma verdadeira enchente de turistas um bocadinho aos atropelos por aquelas ruelas, por outro o charme grego e a tradição conseguem manter-se e conseguimos ali uma quase-harmonia perfeita, entre turistas e burros, e vendedores e cantares, entre o branco e a cor.

Tivemos cerca de cinco horas em Santorini. Acredito que tenha ficado muito por ver, mas o que vimos valeu tanto a pena que recomendo muito a visita. E, por isso, para vos entusiasmar um bocadinho mais deixo aqui algumas fotos que, como sempre, foram tiradas com o Huawei P20:

 

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Depois de Santorini, rumámos a Katakolon, uma outra cidade grega e última paragem deste cruzeiro, em que aproveitámos para visitar Olympia (que é suuuuuuuper giro e bem pertinho) e fazer um bocadinho de praia.

24.Ago.18

Está escolhida a escandaleira da semana? #3

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Esqueçam a transferência do Ronaldo para a Juventus que isto é A transferência do ano. Eu sei que a notícia já não é de hoje, mas eu ainda estou meia incrédula com isto tudo e precisei de uns diazinhos para conseguir falar sobre isso.

Então não é que a Cristina Ferreira vai trocar a TVI pela SIC? E para quê? Para competir com o Goucha, esse cutxi-cutxi que lhe estendeu o tapete para a rampa de lançamento. Oi? Como assim?! Se isto não é uma escandaleira, eu não sei o que é gente!

Álaber, já vos disse, aqui, que não sou pessoa TV, não sou, pronto. Mas quer dizer, também não vivo debaixo de uma pedra, né? A modos que esta notícia até me interessou, por ser o maior stab in the back de que há memória. Então a apresentadora mais bem-sucedida vai trocar de estação? Para competir no mesmo horário? Isto é gossip do mais alto nível gente!

Mas então e como é que, alguém que não vê TV, mede o sucesso de um programa da manhã, perguntam vocês? Se as minhas avós gostam daquele é porque é o melhor! E então que programas da manhã é que as minhas avós vêm? Há uns anos era a Praça da Alegria, quando o Goucha ainda lá estava, e agora é o quê? O Você na TV, isso mesmo. E isto porquê? Porque os velhos a-d-o-r-a-m o Goucha! Podem até ser mega homofóbicos, mas o Goucha entra em toda uma outra categoria e por isso "o que ele faz lá na sua vida, não interessa" (palavras da minha avó). Então mas e a Cristina Ferreira? É incrível! Já a compararam muitas vezes à Oprah Winfrey e eu não gosto de ir tão longe, mas que ela é incrível, é! Tudo o que a Cristina faz é um sucesso, ela é perfumes, sapatos, livros, roupa, revistas... A Cristina é uma marca, a anos-luz das outras duas ou três que, em Portugal, o conseguem ser.

Agora: uma coisa é a Cristina empresária que já deu mil provas de sucesso, outra coisa é a Cristina apresentadora. Quantas vezes a viram sozinha a apresentar um programa? E não gente, os períodos de férias do Goucha não contam! Then again, eu não sou pessoa de TV, mas tenho para mim que muito do seu sucesso como apresentadora se deve ao seu parceiro de sempre, esse ex-líbris da TV portuguesa - o Goucha. Quem vai ser a Cristina sem ele? Ou ainda, como vai a Cristina competir com ele?! Admito que tenho alguma curiosidade em ver como isto se desenrola...

O que mais me intriga nisto tudo é: o que é que leva a Cristina Ferreira, a abandonar a estação que apostou nela, que a viu crescer e lhe deu cada vez mais espaço para crescer, que lhe atribuiu um cargo de direção, que sempre impulsionou os negócios paralelos, que tuditudi? E sim gente, eu sei que todas as relações laborais têm momentos mais ou menos controversos, certamente que a relação TVI-Cristina não seria um mar de rosas, mas creio que, se havia vontade de abraçar um novo projeto, ser-lhe-ia dada oportunidade.  

É pá, eu sei que o salário é muito apetecível (estamos a falar de valores astronómicos!), mas para alguém que já tem tanto, custa-me um bocadinho a acreditar que tenha sido isso o principal fator... Além de que não é tudo preto no branco como se tem dito, ela não vai ganhar 80.000€ por mês, ela PODE ganhar 80.000€ por mês e isto faz toda a diferença! E sim, eu sei que há a questão do desafio profissional e da competição que esta transferência representa, mas, quer dizer, será que se esqueceu de quem está do outro lado? Chamem-me old fashioned, mas eu acho que o compromisso é essencial numa relação laboral e estas transferências para a concorrência dão cabo de mim, porque vejo-as como falta de comprometimento puro.

Nos milhares de notícias que surgiram sobre este assunto, vi algumas que referiam que a Cristina Ferreira terá sondado algumas pessoas da equipa da TVI para se mudarem para a SIC também. Say what?! Isto é só de mau tom! Então mas se é pelo desafio, não faz parte do desafio começar de novo?! É que isto parece só sabotagem... E a verdade é que esta notícia não tem agradado ao público também, nem a pessoas que, como eu, não vêem TV e se limitam a mandar postas de pescada, nem às avós que realmente dão audiência a este tipo de programas. A modos que tenho muiiiiiiiitas dúvidas que isto vá ser o sucesso que a SIC acha que vai, mas espero que seja. Na verdade, se nunca se mudar, nunca se sabe, não é?

 

23.Ago.18

Dos sítios que valem a pena #7 - Kotor

 

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A paragem seguinte, depois de Dubrovnik, foi uma pequena cidade portuária em Montenegro - Kotor. Antes de planearmos este cruzeiro nunca tinha ouvido falar em Kotor e, talvez por isso, tenha ficado tão agradavelmente surpreendida.

Como podem perceber pela foto acima, a baía de Kotor é bastante pequenina, o que faz com que os navios não consigam atracar propriamente no porto (aquele pequeno monstro que vêm na foto acima é o navio em que eu estava a viajar), havendo pequenos barcos, também visíveis na foto acima, que fazem o trajeto entre o navio e o porto com os turistas. O que é que isto significa? Que na prática, viajando em cruzeiro, acabamos por ter menos tempo nas cidades com estas características, porque para o navio partir às 17h00, o último "transfer" é às 16h15. Ainda assim e como Kotor é uma cidade bastante pequenina, o tempo chegou perfeitamente para vermos tudo o que queríamos.

Como nas outras cidades em que parámos, também aqui havia imensos operadores turísticos com inúmeras opções de tours pela zona, desde autocarros hop-on/hop-off a tours pelo centro de Kotor e Perast, uma outra cidade portuária na baía de Kotor. No entanto, optámos por ficar só por Kotor. Deambulámos um bocadinho pelo centro histórico da cidade, que é muito muito muito semelhante a Dubrovnik no tipo de construção e nas próprias tonalidades, o que foi uma ótima surpresa. Tip: A quem gosta de boas falsificações Kotor é O sítio. Estive a uma nesga de comprar uma falsificação da LV Neverfull linda e perfeitinha que só ela, por 250€. Acabei por não a trazer e arrependi-me muiiiiiito!

Depois de termos explorado o centro histórico embarcámos na tarefa hercúlea de subir o St. John's Fortress no pico do calor. São 1350 degraus para subir e (claro!) outros tantos para descer, mas a vista é absolutamente i-n-c-r-í-v-e-l! Sim, aquela foto ali de cima foi tirada de um dos miradouros, mais ou menos a meio do caminho. Foi um exercício e pêras, mas valeu imenso a pena! Caso estejam a pensar ir a Kotor e fazer esta subida, recomendo alguma atenção ao calçado, evitem calçado aberto ou com as solas que escorreguem, porque o percurso é um tanto ou quanto incerto.

Obviamente que, depois desta jornada, a única coisa que nos apetecia era um mergulho e foi exatamente isso que fizemos. Acabámos o dia na praia, com vista para os navios e, mais uma vez, o mar Adriático provou ser espetacular!

Kotor é, como vos disse, uma cidade pequenina, mas com imenso caráter. Um dia chega perfeitamente para explorarem a cidade e ainda darem um mergulho, por isso, se alguma vez passarem nas redondezas, aproveitem e façam uma visita.

Ficam aqui mais algumas fotos que, como já sabem, foram tiradas com o Huawei P20:

 

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22.Ago.18

O melhor reality show

Full disclosure: Não sou, nem nunca fui, pessoa de TV. Vejo meia dúzia de séries, vou vendo alguns filmes (tudo no PC) e acompanho as notícias do mundo como panorama de fundo enquanto janto. A minha relação com a TV esgota-se aí.

Não obstante, há uns anos atrás, descobri um reality show na SIC Mulher, que me prendeu do início ao fim - o The Block, versão australiana. Entretanto deixou de dar na SIC Mulher e o reality show segue, todos os anos, com uma nova temporada. E em que é que consiste, perguntam vocês? Ora então, o The Block é um programa de remodelações e decoração de interiores. Confusos? Eu explico. 

Existem 5 equipas (em regra são casais, irmãos ou amigos, sendo notório um padrão ao longo das várias temporadas - há sempre um casal mais velho e uma equipa com duas pessoas do mesmo sexo) que competem entre si a renovar uma casa que depois é vendida num leilão imobiliário. Imaginem vocês, pessoas com pouca ou nenhuma experiência de construção, embarcarem num desafio em que têm 12 semanas para renovar completamente uma casa, com um orçamento limitado, uma divisão por semana a ser avaliada por um painel de juízes extremamente exigentes e, sobretudo, experientes, no que a decoração de interiores diz respeito. Pelo meio há milhões de drama e desafios para aumentar o budget de cada equipa que, muitas vezes, agudizam ainda mais a competição entre as equipas.

E como é que se ganha esta competição, perguntam vocês? Após as 12 semanas de renovações, as cinco casas / apartamentos (conforme a temporada) ficam abertas para inspeção por parte do público e vão a leilão, sendo que a equipa que fizer mais lucro ganha. Mas quer dizer, na Austrália, quando se fazem reality shows, é à séria! Na última temporada (a minha preferida) a equipa que ficou em último lugar ganhou 95.000$ e a equipa que ficou em primeiro lugar ganhou 547.000$. Sim, leram bem! As casas são vendidas por milhões gente, milhões! É claro que o lucro é calculado com base num preço de referência - imaginem, se a casa for avaliada em 2.500.000$ só o que se fizer acima disso no leilão é que é, efetivamente, lucro.

Ao longo da competição as equipas são aconselhadas pelo painel de júris, pelas equipas de agentes imobiliários e por mais um batalhão de gente sobre o que é que o mercado imobiliário efetivamente quer e como é que podem potenciar a casa que têm. É claro que, ao longo destas 14 temporadas, têm havido surpresas, desde equipas que foram os underdogs ao longo de toda a competição e que no fim acabam por ganhar ou equipas que foram muito consistentes e a maior aposta ao longo de toda a temporada e que, no final, acabam por ganhar só 10.000$.

Eu gosto muito deste tipo de programas, de construções e decoração e acho que este tem a dose certa de drama e humor, por isso, para mim, é o melhor reality show, por sentir que também aprendo alguma coisa.

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 Podem espreitar aqui todas as temporadas.

A 14ª temporada está a decorrer neste momento na Austrália e a partir deste site conseguem acompanhar em tempo real e estar a par das polémicas que vão surgindo nas redes sociais.

 

21.Ago.18

Dos sítios que valem a pena #6 - Dubrovnik

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Admito que, para estas férias, fizemos muito pouco planeamento, isto porque, como o roteiro já estava definido pelo cruzeiro, optámos por fazer pequenas pesquisas no dia anterior e alinhar, mais ou menos, o que queríamos fazer e depois, uma vez lá, logo se via. Como já vos disse, aqui, nós gostamos de nos perder nas cidades que visitámos, deambular um bocadinho e absorver o que nos rodeia, sem que haja um itinerário detalhado de todos os pontos a visitar e todas as atividades a fazer, ou seja, sem pressas. Pode parecer um tanto ou quanto desleixado na nossa parte, mas a verdade é que gostamos deste registo mais descontraído, é o que funciona connosco e, como tal, foi isto que marcou também estas férias.

Ora então, depois de termos saído de Veneza, acordámos, no dia seguinte, já em Dubrovnik, uma das paragens mais ansiadas por nós. E Dubrovnik é só assim incrível gente! É mesmo!

Atracamos no porto de Dubrovnik por volta das 11h00 e tínhamos de estar de regresso ao barco por volta das 19h00, então optámos por nos dirigirmos logo à cidade velha. Isto porque, no porto de Dubrovnik existe, à espera dos turistas, uma série de táxis que oferecem duas opções - a viagem até à cidade velha ou uma viagem panorâmica pelo Monte Srd, que conseguem ver na foto acima, que termina também na cidade velha. Contrariamente à maioria dos turistas fomos diretamente para a cidade velha, também conhecida como King's Landing [wink], porque achámos que esta era a melhor opção para nós.

Depois de dembularmos pelo centro histórico e de admirarmos inúmeras referências a Game of Thrones, como a escadaria da Walk of Atonement, a ponte com o portão de entrada em Red Keep ou a St. Dominican Street, decidimos percorrer as muralhas da cidade e acreditem que esta é a melhor maneira de terem uma perceção da magnitude não só de Dubrovnik, como das fortificações que circundam a cidade. O percurso é um bocadinho desafiante, por ser demorado, mas as vistas são incríveis e vale muito muito a pena! Almoçámos pela cidade e no final ainda conseguimos aproveitar um bocadinho do mar Adriático, que é só assim espetacular, na Banje Beach.

Adorei Dubrovnik pelas cores, pelas pessoas, pelas ruas pitorescas e apertadinhas com roupa a secar que nos conduzem a praças imponentes e igrejas incríveis. Adorei Dubrovnik porque é simples, mas incrivelmente imponente. Recomendo muito!

Deixo-vos aqui algumas fotos:

 

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 Como sempre, as fotos foram todas tiradas com o Huawei P20.

 

 

20.Ago.18

Dicas das boas #4

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Apesar de ter imenso cuidado com a exposição solar e de aplicar protetor todos os santos dias, pelo facto de ter um tom de pele equivalente ao de uma lula fico, facilmente, com alguns vermelhidões depois de um dia de praia / piscina. Mais ainda e sendo eu louca por hidratação, acho especialmente importante a hidratação pós-solar.

Depois de já ter experimentado mil e uma fórmulas de after sun devo dizer-vos que este Bariésun, da Uriage, roubou o meu coração. E porquê? Porque contrariamente aos restantes que tenho vindo a experimentar, que têm por base uma fórmula fresca para, alegadamente, aliviar a pele da agressão solar, mas que acaba por se traduzir numa sensação de ardor na pele, que eu considero extremamente desconfortável, este Bariésun hidrata profundamente e acalma a pele, para além de ter um cheirinho absolutamente delicioso, que eu já associo a verão.

Descobri este pós-solar no verão passado, num momento de desespero e aproveitando uma sugestão do farmacêutico, e admito que já não passo sem ele, sobretudo depois das provas de fogo porque já passou este verão. Além de que ajuda a prolongar o bronzeado e isto sim, eu posso comprovar, porque apesar de já ter feito imensa praia este verão, ainda continuo com aquele tom dourado de fazer inveja, o que, para alguém como eu, é um super achievement!

Gente, não vos consigo recomendo mais este pós-solar e acreditem que, lá em casa, já ninguém passa sem ele. Podem não entender, mas isto é o maior seal of approval do mundo, porque eu tenho uma multidão difícil de agradar.

13.Ago.18

Aviso à navegação

Eu sei, eu sei... A mudança da hora só surge lá para outubro e a esta altura ainda está tudo em modo férias e nem querem ouvir falar de outra coisa que não seja praia, piscina, churrascos e noitadas com os amigos. Mas e se eu vos disser que essa vida pode não acabar? Ah? E se eu vos disser que podem continuar a fazer isso tudo depois do trabalho, porque o dia se pode manter até às 21h00, durante todo o ano? Say whaaaat?!

Está claro que a coisa não é bem assim, porque continuam a existir estações do ano... Quer dizer, mais ou menos, porque isto do aquecimento global (essa invenção absurda) troca-nos um bocadinho as voltas, mas imaginem só uma vida em conseguem sair do trabalho em dezembro e não precisar de iluminação pública... Conseguem imaginar? Eu sei que é difícil gente, eu sei... Mas há assim uma pequenina possibilidade de tornarmos este mundo melhor. Ora então, a UE está a ouvir os europeus sobre se devemos continuar a mudar os nossos relógios duas vezes por ano ou se, assim como assim, mantemos o mesmo horário o ano todo. Incrível, não é? Finalmente querem a nossa opinião para uma coisa que, de facto, importa.

E onde é que se podem pronunciar sobre isto? Aqui mesmo e é simples, simples, simples: https://ec.europa.eu/info/consultations/2018-summertime-arrangements_en#questionnaire.

Podem encontrar aqui também um bocadinho sobre a explicação para a mudança da hora e os vários argumentos que podem ser apresentados quer para a sua manutenção, quer para a sua abolição. O questionário e todas as informações estão em Inglês, mas é uma coisa muiiiiito básica. De todo o modo, pode ser respondido em qualquer língua do território europeu, por isso não há mesmo desculpas. No final e caso entendam que a hora não deve ser mudada podem, assim na loucura, dizer qual o horário que preferem que seja mantido. Imaginem um admirável mundo novo em que só existe horário de verão e nos milhões de possibilidades que isso nos traz...

Por isso vá gente, vão lá votar no horário de verão t-o-d-o-s-o-s-d-i-a-s-d-a-v-o-s-s-a-v-i-d-a! Podem votar também no horário de inverno, mas toda a gente sabe que se fizerem isso são só parvos.

06.Ago.18

Dos sítios que valem a pena #5 - Veneza

Este ano as férias foram um bocadinho diferentes, substituímos o resort e a vida de comer-banhar-dormir por um super barco e um itinerário improvável para quem, como nós, gosta de férias de praia e de não fazer n-a-d-i-n-h-a. Hoje começo pelo início da viagem e também pela cidade que mais me aqueceu o coração, contra todas as perspetivas - Veneza.

O nosso cruzeiro partia de Veneza e, como nenhum de nós conhecia a cidade, pareceu-nos uma boa oportunidade para explorar um bocadinho o que Veneza tinha para oferecer. Confesso que fui sem grandes expectativas. Já tinha ouvido dizer muito mal de Veneza, que os canais emanavam um cheiro insuportável, que as pessoas não eram nada simpáticas, que era tudo caríssimo... Achei mesmo que ia ser um daqueles sítios super clichê repletos de turistas e, talvez por isso, por ter as expectativas tão baixas, fui agradavelmente surpreendida.

A beleza de Veneza é arrebatadora por ser tão diferente, tão única. E a verdade é que não tivemos muito tempo para visitar a cidade, gostamos de nos perder pelas ruas dos sítios que visitámos e foi isso mesmo que acabámos por fazer, também aqui. Por falta de tempo (e de vontade também), acabámos por não experimentar andar de gôndola, mas andamos nos canais e a verdade é que cidade ganha toda uma outra dimensão... Justo quando pensávamos que não podia melhorar. Os edifícios são de uma beleza quase irrealista, num contraste perfeitamente harmonioso entre a construção do Homem e a beleza da Natureza e a Praça de São Marcos, apesar de uma grande parte estar em obras, é o ex-líbris da cidade.

Já vos disse que Veneza é assim mesmo mesmo incrível? Eu também não acreditava, mas é mesmo gente. Acho, honestamente, que é a cidade mais bonita que visitei. E a sensação de começar um cruzeiro em Veneza, sair do porto ao final da tarde, com aquela música e aquele panorama incrível é uma sensação indescritível. É mesmo.

Deixo-vos aqui algumas fotos para que possam perceber um bocadinho melhor este meu estado de êxtase:

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Como sempre, as fotos foram todas tiradas com o Huawei P20.

01.Ago.18

O lado bom de subscrever Brain Pickings

When Leaving Becomes Arriving: Poet and Philosopher David Whyte on Ending Relationships – Brain Pickings

One of the difficulties of leaving a relationship is not so much, at the end, leaving the person themselves — because, by that time, you’re ready to go; what’s difficult is leaving the dreams that you shared together. And you know that somehow — no matter who you meet in your life in the future, and no matter what species of happiness you would share with them — you will never, ever share those particular dreams again, with that particular tonality and coloration. And so there’s a lovely and powerful form of grief there that is the ultimate of giving away but making space for another form of reimagination.