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Loose Lips

Devaneios sobre tudo e sobre nada.

Loose Lips

Devaneios sobre tudo e sobre nada.

11.Jul.18

O pior é mesmo começar de novo

O pior é mesmo começar de novo. É acordar com a sensação de não ter dormido e os olhos inchados, é fazer um esforço hercúleo para continuar com a vida, depois de tudo e independentemente das feridas (ainda) abertas.

O pior é mesmo começar de novo e se os primeiros dias são difícies, porque são, no entretanto também acontecem coisas boas... É aquela conversa que nos faz sorrir, são os amigos, os de sempre e os mais novinhos, que nos ajudam, mesmo sem saberem, a ultrapassar, são as rotinas, que se vão (re)construíndo e as novas memórias, que se vão criando, a sós ou acompanhados. E no entretanto, ainda que não haja vontade, as coisas vão melhorando, aos pouquinhos... Os dias vão sendo menos dolorosos, as lágrimas já não caem com tanta facilidade e há até sorrisos, daqueles sentidos e verdadeiros. Aos pouquinhos, sem pressas, as feridas vão sendo curadas.

O pior é mesmo fazer as pazes com o passado e recordar com carinho todos os bons momentos, é continuar a planear o futuro, ainda que incerto. O pior é mesmo começar de novo, nesta fase em que cada dia é o primeiro e em que cada pequena batalha ganha vale por mil.

Ontem guardei todas as fotos, a colher está guardada faz tempo e no meu carro já não tocam os teus CDs. Na minha mesinha de cabeceira há livros novos, livros que curam, e mil conversas diferentes, porque tudo ajuda.

O pior mesmo é começar de novo, sabes? Continuo com medo, mas cada dia menos. Aos pouquinhos e sem pressas as feridas vão sendo curadas. 

09.Jul.18

Vinte e cinco

Este fim-de-semana foi de celebrações. Celebrar os meus vinte e cinco, esse número tão imponente no qual ainda não me revejo.

Por muita falta de vontade de celebrar que os últimos tempos me tenham trazido, sei que não me sentiria bem quando, daqui a uns anos, olhasse para trás e visse que tinha deixado passar esta data em branco. A modos que decidi festejar a minha chegada ao mundo, como sempre, com os de sempre. E que linda foi a festa! Tenho pessoas incríveis na minha vida e o coração cheio de tudo o que foi este fim-de-semana.

Já me perdi na minha idade há muito tempo, ali entre os vinte e um e os vinte e dois, e fico sempre confusa, admito, mas ansiava pelos vinte e cinco há algum tempo. Não sei se é por ser um quarto de século ou por pensar que, provavelmente, já vivi um terço da minha vida, não sei se é por ser um daqueles números redondos que nos trazem mais pressão, mas ansiava pelos vinte e cinco. E, apesar de tudo, tenho muitos planos para este novo ano, planos bons, muito bons. 

Quero muita coisa dos vinte e cinco, como aliás quero sempre, da vida de um modo geral. Quero fazer muito e viver muito, mas sobretudo quero, com os vinte e cinco, aprender a ser feliz comigo, antes de tudo o resto.

Que venham os vinte e cinco, com tudo de bom!