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Loose Lips

Devaneios sobre tudo e sobre nada.

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30.Mai.18

Sobre o chumbo da eutanásia

Não estava à espera do chumbo. Não estava.

Achei que já tínhamos mostrado tantos sinais de progresso, que esta discussão era mais um pró-forma. Digam-me gente, como é que isto pode ser uma questão?! Ainda esta semana escrevi sobre isto, sobre o difícil que é despedirmo-nos de alguém que já não está, que já não é, de alguém que só é alguém porque respira, alguém que está em sofrimento e que está a fazer sofrer. Como é que pôr termo a isto pode ser uma questão? Onde está a humanidade de manter uma vida que não é vida?

Não estava à espera do chumbo. Não estava. E muito menos estava à espera de manifestações como as que assistimos, de gente da minha idade e mais nova, sem noção do que a eutanásia significa.

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"Por favor não matem os velhinhos"?! Foda-se gente! A sério que é isto que se acha?! Que com a aprovação da eutanásia vamos começar aí a distribuir pastilhas de cianeto para matar os velhinhos?! A sério?!

Que merda de geração vocês me saíram!

É que dos mais velhos eu até podia tolerar, agora da minha geração?! Uma geração que se diz a mais informada e tecnológica de sempre, uma geração consciente e ansiosa de mudança não sabe o que é eutanasiar?! Eu nem caibo em mim de vergonha alheia por isto.

 

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E depois, outra pérola: "Não mates, cuida!". A sério gente?! A sério?!

Saiam da vossa zona de conforto e vão a uma enfermaria com um sem número de doentes em estado vegetativo, falem com os cuidadores que puseram a vida em espera para que os seus tivessem um fim digno. Vão! Façam isso! Façam isso e vejam quantos cuidadores vos dizem que são contra a eutanásia. Façam isso e vejam quantos cuidadores o fizeram clandestinamente.

É tudo muito simples, isto de ser pró-vida, quando se fala de situações hipotéticas. É tudo muito fácil quando são os outros. Agora pensem que é um avô ou avó vosso, com demência, infeções generalizadas, insuficiências de tudo e mais alguma coisa, alguém que já não fala, não mexe, não come, não faz nada que não façam por si. Alguém que tem um sem número de feridas abertas de estar acamado, apesar de ser virado de duas em duas horas, feridas essas que têm de ser desinfetadas, feridas essas que emanam cheiros nauseabundos, feridas essas em que cabem mãos inteiras. Agora pensem que é um pai vosso, que teve um acidente de bicicleta, caiu de cabeça e ficou vegetal, ligado a todo o tipo de tubos, alimentado por sondas, que ainda vive porque ainda há luz para manter as máquinas ligadas. Isto é vida?! 

Os cuidadores merecem o nosso maior respeito. Agora não pensemos que a eutanásia serve para não se cuidar, para matar velhinhos, a eutanásia é pôr fim à vida onde a vida já não existe, onde já não há nada. E não se preocupem que não vamos agora nós matar velhinhos. Cada um sabe de si e cada um assinará, quando a eutanásia for aprovada, porque o vai ser, um termo de responsabilidade, em plenas faculdades mentais. A eutanásia não é uma desculpa para facilitismos de partilhas e coisas que tais, a eutanásia é sobre um fim digno, para todos os que o queiram, porque ninguém o decide por ninguém.

Não estava à espera do chumbo. Não estava. E muito menos estava à espera de viver num país onde é permitido o aborto e não é permitida a eutanásia. Onde está a coerência, gente?!

 

29.Mai.18

Contas de Instagram que devem mesmo seguir

Já vos disse aqui mil e uma vezes que sou viciada no Instagram. De facto um dos meus principais objetivos para este ano era, precisamente, passar menos tempo nas redes, mas até ao momento está aquém do que seria expectável. E, sem dúvida, que a rede social em que passo mais tempo é o Instagram, entre stories e scroll down pelo feed, passo horas no Instagram.

E, por isso, apresento-vos hoje algumas contas que acho que devem mesmo seguir.

 

Madalena Abecasis

Das contas que vos apresento hoje esta é, provavelmente, a mais conhecida, pelo menos em Portugal.

A Madalena destaca-se pelo seu sentido de humor muito particular e uma rubrica que merece tudo, porque mesmo naqueles dias maus, nos faz rir muito. A Madalena tem uma espécie de canal, chamado mesmo "O Meu Canal" e que está disponível nos destaques. Toda ela é sarcasmo e ironias, sobre tudo e sobre nada. E é a pessoa com a maior lata que tenho visto pelas redes, que pede, inclusivamente às marcas que lhe enviem produtos. Se isto, noutra pessoa qualquer, era um tiro no pé, com a Madalena resulta muito, por todo o sentido de humor que ela dá à coisa.

E, para além de ter imensas visualizações e tuditudi responde seeeeeeempre às mensagens diretas, sempre gente! Além disso, a porra da miúda é gira como tudo!

 

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Dani Guy

A Dani é australiana, mãe de três rapazes e não tem papas na língua. Nada do que diz é filtrado, absolutamente nada. E gosto muito disso, dessa sensação de que as pessoas que estão do outro lado também são pessoas reais, com problemas normais, que todos temos.

A Dani ficou conhecida pela sua viagem no mundo do fitness depois da primeira gravidez, em que ficou assim, a melhor do pedaço! Entretanto, com mais duas gravidezes pelo meio, a Dani continua a não perder o foco e vai partilhando receitas, exercícios e também muitas das experiências mais e menos positivas de uma gravidez e a vida diária com três miúdos de idades muito próximas. Acho que é uma conta tão diferente, pelo modo como faz a partilha que vale muito a pena ficar a conhecer. 

 

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Amanda Jane Jones

Se vos trago perfis de mães reais, também vos trago perfis de mães que só partilham os momentos bons, mas que o partilham de forma bonita, de forma visualmente apetecível e que nos fazem querer ter uma família assim, digna de todos os postais e mais alguns. E o perfil da Amanda é muito isto, fotos bonitas de uma família bonita.

Porque às vezes é mesmo isto que queremos ver no Instagram.

 

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João Marques

Ainda numa perspetiva de perfis com fotos bonitas, não podia deixar de falar no João Marques. É o perfil mais pequenino que vos trago hoje, para além de ser meu conhecido, mas que acho que merece todo o amor.

O João tem uma paixão pela fotografia analógica e tem uma sensibilidade fotográfica incrível. A grande maioria das fotos do perfil retratam momentos do dia-a-dia, estão repletas de espontaneidade, envoltas numa pureza e beleza incríveis. Para além disso, o facto de todas as fotos serem analógicas torna tudo mais incrível. Não sei se ele faz ou fará disto carreira, mas acho que há aqui tanto potencial que tinha mesmo de o partilhar com vocês.

 

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Beatriz Amaral da Rocha

Também nesta saga das fotos esteticamente aprazíveis, apresento-vos a Beatriz, uma designer gráfica, com um dom, não só para a fotografia, como para a edição. A Beatriz destaca-se pela sua vibe, pelo que consegue transmitir, porque torna aquilo que muitos considerariam estranho em algo belo. Não vos sei explicar, mas há algo nela que me consegue captar.

Quando criei este blog foi a primeira pessoa de que me lembrei para desenvolvermos um logo e cheguei, inclusivamente, a falar com ela sobre isto. Além de gira que dói e com toda a sua vibe pouco standardizada, é suuuuuper simpática. Ainda não foi hora, mas há-de ser e quando este blog tiver uma imagem renovada, não tenham dúvidas de que foi graças à Beatriz.

 

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Como vos disse passo muito tempo no Instagram, tenho muitas contas de que gosto especialmente e hoje decidi mostrar-vos um bocadinho disso. Se tiverem outros perfis que me recomendem partilhem na caixa de comentários, por favor.

E sim, eu sei que este blog tem um Instagram, que na verdade não é utilizado, mas ainda estou a descobrir como fazer a partilha de modo anónimo. Tenham paciência gente que há-de chegar e há-de ser bonitinho que só ele.

28.Mai.18

Como é que nos despedimos de alguém que já não está?

Não gosto da finitude das coisas. Não gosto de não poder fazer nada para além de esperar, esperar pelo fim.

Não gosto de despedidas. Não gosto e, sobretudo, não sei como o fazer. Não me sei despedir, é tão simples assim.

A vida tem sido boa para mim, não tenho passado por grandes testes. Este fim-de-semana, porém, mudou tudo. Tive não uma, mas duas despedidas e as duas de alguém que já não estava. Preparei-me para uma há muito tempo, mas a outra foi um embate que não tinha previsto, que nem pensei ser possível. Não assim, quer dizer. E agora duvido, duvido de tudo. Afinal, como é que nos despedimentos de alguém que já não está? Que já não é? Que não nos ouve ou sente? Ou será que sente? Como é que nos despedimos?

Foi um fim-de-semana difícil, com os sentimentos todos à flor da pele, com testes sucessivos. Continuo com a certeza de que não gosto de despedidas. Não sei como me despedir. E não gosto de pensar sobre a finitude disto, do amor e da vida. Não sei bem como seguir em frente, a partir daqui. Não sei como ser depois das despedidas. E eu sei, eu sei que o tempo sara tudo, mas nem tudo volta e as despedidas são desoladoras, sobretudo quando nos despedimos de quem já não está.

E agora? Agora o tempo dirá.

 

24.Mai.18

#pelodireitoapreguiça

Desde que trabalho que sou adepta da marmita. Se antes ia para o Porto, ao domingo à noite, carregada de comida para a semana toda, hoje em dia preparo todos os dias a marmita para o dia seguinte, desde o lanche da manhã ao almoço completo ou mesmo à garrafa de água, vou sempre trabalhar prevenida. Isto para além de uma gaveta lá na secretária recheada de tortitas de milho ou barritas energéticas para aqueles dias em que a fome aperta mais um bocadinho.

Sei que isto das marmitas é uma tendência, uma tendência que, infelizmente, começou por uma coisa menos boa - a crise económica - mas que se tem mantido por uma preocupação pela saúde e o bem-estar e isso parece-me um motivo de celebração. Como já vos disse viajo, diariamente, de comboio e quase 90% das pessoas leva a sua marmita, todos os dias. E por muito que o que levam até nem seja muito saudável com tofus e couves kale e outros que tais, é sempre mais saudável do que comer diariamente fora, pelo simples facto de ser caseiro, de ser feito em pequenas quantidades. Além de, claro, ser muito mais amigo da carteira!

Ora então, esta é uma tendência a que eu aderi, há já muito tempo. Ainda assim, há sempre algumas situações em que não levo marmita para o trabalho, seja porque tenho almoços de trabalho, seja pelo convívio, seja porque vou ter de andar para trás e para a frente o dia todo e não vou ter tempo ou seja porque, simplesmente, não me apetece ter de preparar a marmita no dia anterior. E todos estes motivos são legítimos gente!

Foi então que, um bocadinho porque ia ter de andar para trás e para a frente e um bocadão pela preguiça que me assombrou em preparar a marmita que decidi experimentar a Bite my Lunch. E o que é a Bite my Lunch, perguntam vocês? É uma espécie de UberEats, mas em bom e isto porquê? Porque é uma empresa que faz entrega de refeições saudáveis ao domicílio! Sabem aquela coisa de que não há comida saudável e saborosa? É mentira gente! E a Bite my Lunch também nos prova isso, da melhor maneira!

Então e como é que funciona? A Bite my Lunch lança, nas redes sociais, a ementa semanal, com duas opções para cada dia (e acreditem quando vos digo que o difícil é mesmo escolher!) e depois é só fazerem a encomenda. No meu caso optei por fazer a encomenda via WhatsApp, mas podem também usar o Instagram ou o site deles, escolhem a vossa marmita e combinam o local e horário da entrega. Simples assim!

Cada refeição tem o custo de 7€ e para além do prato principal é acompanhado pela sopa e uma garrafa de água. Na minha opinião a relação qualidade-preço é excelente! A comida é super saborosa, bem apresentada e o custo é o preço normal de uma refeição diária no Porto em que eu tenho de me deslocar ao restaurante, a modos que me parece que esta opção dá 10 a zero a qualquer outra. Para já este serviço só está a funcionar no Porto, mas tenho a certeza que a expansão não tardará. E ontem já andaram a espalhar magia por Lisboa, por isso não percam a esperança malta!

 

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 Esta foi a marmita que encomendei, na segunda-feira - frango recheado com mozzarela, tomate e manjericão, acompanhado por arroz basmati. 

Super saborosa! E a sopa gente, a sopa....

 

 

23.Mai.18

Dos sítios que valem a pena #4 - São Miguel, Açores

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Estive em São Miguel há cerca de quatro anos, com os meus pais e soube que um dia tinha de levar o J. lá. Sabia que ele ia adorar.

Foi por isso que este ano, em abril, aproveitamos uma semaninha de férias para dar lá um salto. Estivemos lá 4 dias, mais dois de viagens, que isto de viajar com low-cost implica sujeitarmo-nos aos horários estranhos, e deu perfeitamente para vermos t-u-d-i-n-h-o.

Alugamos um carro, através da Ilha Verde, porque era a única maneira de vermos tudo o que queríamos ao nosso ritmo. Da última vez em que estive lá fiz uma espécie de circuito pré determinado e o facto de não ter esta liberdade incomodou-me um bocadinho, a modos que desta vez optámos por alugar um carro. Obviamente escolhemos a opção mais barata e atribuiram-nos um Nissan Micra que não nos encheu as medidas, por isso caso haja uma próxima vez, o critério será outro para além do preço. Quanto ao estacionamento e por sugestão da nossa host deixámos sempre o carro no Parque de Estacionamento do Mercado, que não só é gratuito, como ficava bem perto do alojamento e do centro.

Ficamos hospedados em Ponta Delgada, no 1ofushostel, e adoramos! Já sabíamos que não íamos ter grandes luxos e é verdade que não tivemos, mas o hostel é queridinho que só ele, e a Patrícia, a host, foi super atenciosa o tempo todo que lá estivemos. Escolhemos um hostel desde logo porque não queríamos gastar muito dinheiro, porque as férias a sério ainda hão-de vir, e depois porque queríamos cozinhar. O J. tem, tendencialmente, uma alimentação regrada (eu tento acompanhar, vá) e desta forma conseguimos garantir tudo aquilo de que gostamos e não sair muito do orçamento, o que foi ótimo. Já estivemos em hostéis que, apesar de terem as condições para cozinhar, os hosts não achavam muita piada a que o fizessemos sempre, mas aqui nunca sentimos isso. Foi mesmo como se estivéssemos em casa e foi muito bom! O hostel fica bem no centro da cidade, por isso depois de estacionar o carro, fazíamos tudinho a pé.

Ora então, não tivemos grande sorte com o tempo. Da primeira vez que estive lá foi no final de julho e apanhei um calor abrasador todos os santos dias, por isso não estava bem à espera de uns Açores chuvosos e nublados. O primeiro dia foi um completo tiro ao lado. Em Ponta Delgada estava um clima tropical, com aquele calor insuportável e humidade que deixa os cabelos todos no ar, sabem? Ora, pareceu-nos um bom presságio e rumámos às Setes Cidades. Pois que no caminho começa a chover como se o mundo fosse acabar naquele instante e, obviamente, não deu para ver nadinha. Quando saí do carro, na ponte que separa a Lagoa Verde da Lagoa Azul achei mesmo que ia ser levada pelo vento, a modos que no final da manhã acabámos por desistir e regressámos a Ponta Delgada para passear pela cidade que, apesar de pequenina, é muito, muito gira.

No segundo dia fomos visitar a zona das Furnas. Passeámos pela zona das Fumarolas e vimo-los a tratar do cozido, que é só a oitava maravilha deste mundo, explorámos lá uma pequena selva ao lado, a Lagoa das Furnas e fomos até à Capela de Nossa Senhora das Vitórias que, na verdade, parece abandonada, mas que é super imponente e um tanto ou quanto assustadora. Passamos a manhã por aqui e depois, claro está, fomos ao cozido. Depois de muitas sugestões optámos por ir ao Tony's que, pelos vistos, é mega conhecido, e tenho-vos a dizer que não desiludiu. Na primeira vez tinha experimentado no Terra Nostra Garden, mas este não desiludiu e o preço foi super simpático. Dica: façam sempre a reserva antecipadamente!

 

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 Furnas

 

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 Lagoa das Furnas

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 Capela de Nossa Senhora das Vitórias

 

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 A tal da pequena selva

 

Da parte da tarde rumámos à parte boa: Parque Terra Nostra e Poça da Dona Beija, dois musts absolutos! Quando estive lá visitei o Parque Terra Nostra, mas como tínhamos pouco tempo, acabamos por ficar só pela piscina e ainda assim trazer muitas histórias por contar - a água é mesmo muito turva, ou seja, não se vê nadinha à frente, a modos que, caso tenham a brilhante ideia de se despirem e atirar o biquíni / fato de banho, certifiquem-se que não tem nenhuma pequena peça de metal que o faça afundar, senão digam adeus. Desta vez, com mais tempo, visitámos o Parque toooooodo e é lindo que só ele. E depois, claro, ficámos de molho naquela água maravilhosa até não querermos mais. A entrada no Parque tem um custo de 8€, mas acreditem que vale muiiiiiiiiiito a pena e as fotos falam por si!

 

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 Parque Terra Nostra

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 Parque Terra Nostra

 

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 Parque Terra Nostra

 

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 A mítica piscina do Parque Terra Nostra

 

Depois de termos explorado o Parque todo e de nos termos banhado até ficarmos com a pele encarquilhada, seguimos rumo à Poça da Dona Beija. Quando lá estive não ouvi falar, mas de há uns tempos para cá toda a gente que conheço que foi a São Miguel me fala da Poça da Dona Beija, que é a melhor coisa do mundo, que devíamos poder ser sócios daquilo e mimimi. A modos que lá fomos nós e gente, acreditem que eu ia com as expectativas altas, mas superou t-u-d-o!

Basicamente a Poça da Dona Beija é composta por 5 poças / piscinas, das quais 4 de água bem quente, a rondar os 39 / 40 ºC e outra com temperaturas na ordem dos 21º (que está sempre vazia). Está aberta durante todo o dia, até às 23h00, e o valor da entrada é de 4€ por pessoa. Nós fomos ao final da tarde e parece-me ser a melhor altura para visitar, porque não estava muita gente. Vale mesmo muito a pena! Não só é tudo super giro, como tem ótimas condições ao nível dos balneários e estruturas de apoio, como, sobretudo, a água é mesmo quente! Fomos a todos as piscinas termais de São Miguel e acho que esta é mesmo a mais quente! Tanto que eu, como tenho tensões baixas, tinha de estar constantemente a sair parcialmente da água para arrefecer e prevenir uma cena.

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 Poça da Dona Beija

No terceiro dia andámos um bocadinho all over the place.

 

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Lagoa do Fogo

 

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 O J. numa espécie de publicidade à Carhartt

Começámos o dia na Lagoa do Fogo, a caminho da Caldeira Velha. A Lagoa, como tudo em São Miguel, é linda! Adoro as cores e a vibe de São Miguel. Aproveitámos esta paragem para fazer uma pequena caminhada até ao pé da Lagoa, ou pelo menos a ideia era essa, mas como começou a chover imenso (coisa muito típica nesta altura), abortámos a missão e regressámos à base. Seguimos em direção à Caldeira Velha e devo admitir que desta vez não gostei tanto, pelo facto de grande parte do parque estar fechada e só ser possível o acesso à zona das lagoas. Digo isto porque já conhecia a Caldeira Velha e adorei! Ainda assim, esta foi a lagoa que o J. mais gostou, pelo facto de sentirmos mesmo que estamos no meio da Natureza.

 

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 A lagoa mais famosa, pela cascata natural, é também a que tem as temperaturas mais frias (média de 20 ºC)

Depois de termos estado de molho durante quase 1h30, dado que o bilhete só permite a permanência no Parque durante 2h (o preço varia conforme queiram usufruir das piscinas ou não), rumámos em direção às plantações de chá Gorreana, não sem antes pararmos para almoçar com uma vista de babar no Miradouro de Santa Iria. Já lá tinha estado, mas a paisagem é verdadeiramente arrebatadora e tem a capacidade de surpreender, sempre! Daí rumámos ao Parque da Ribeira dos Caldeirões, que também já conhecia, mas que vale muiiiiiiiiito a pena uma visita.

Olhem só algumas das fotos:

 

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 Miradouro de Santa Iria

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 Miradouro de Santa Iria

 

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 Plantações de chá Gorreana

 

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 Parque da Ribeira dos Caldeirões

No caminho de regresso a casa, descobrimos que havia uma pequena Lagoa nas proximidades, a Lagoa do Congro e decidimos ir explorar. O acesso à Lagoa não é o melhor, de facto, e exige uma caminhada de aproximadamente 20 min, com muitos tropeções pelo meio, até termos um vislumbre da Lagoa. Gente, e que Lagoa! Senti que estava algures numa zona remota das Ilhas Phi Phi, não só pela exuberância de cores, ainda que num tom ligeiramente mais esverdeado, mas também pelo próprio enquadramento da Lagoa. É linda, linda, linda e não me canso de a recomendar.

 

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 Lagoa do Congro

 

No quarto e último dia repetimos o plano que tínhamos para o primeiro dia e revisitámos a Lagoa das Sete Cidades e (finalmente!) conseguimos admirá-la em todo o seu esplendor. Eu já lá tinha estado, mas é sempre arrebatador. O J. ficou estupefacto com a beleza e não é mesmo para menos... Não admira mesmo nada que isto seja um dos postais de visita de São Miguel. E que lindo! E o Monte Palace Hotel é i-n-c-r-í-v-e-l! E a vista senhores, a vista! Não consigo entender como é que ainda ninguém pegou naquilo e o melhorou, porque apesar de reconhecer que está, de facto, um pouco deslocado, acho que com um spa de cortar a respiração não faltaria público.

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 Lagoa das Sete Cidades

 

Depois de termos admirado a paisagem até mais não, descemos até às Lagoas que constituem as Sete Cidades, a Lagoa Verde e a Lagoa Azul e, como estava bom tempo e somos entusiastas de canoagem, decidimos alugar uma canoa. Regra geral, optámos sempre pelos locais menos convencionais para estas coisas, a modos que escolhemos um stand singelo de um senhor, sem nenhum tipo de publicidade. Para além de simples, o senhor foi super simpático e não só nos alugou a melhor canoa em que já estivemos (super grande, confortável e funda, que permite resguardo da água), como foi super barato! Pagámos 10€ por uma hora gente.

Acho que a melhor experiência de canoagem que tivemos foi mesmo em Riaño, como vos mostrei aqui, porque a paisagem é saída de um conto de fadas, mas acho que esta não ficou muito atrás. Se gostarem recomendo muito!

 

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Depois de termos aproveitado tudo o que as Sete Cidades tinham para nos oferecer, rumámos em direção à Ponta da Ferraria. Apesar de não conhecer, toda a gente me falava da Ponta da Ferraria, que era um ponto de visita obrigatório, que era espetacular e mimimi, a modos que a curiosidade foi aumentando e decidimos lá ir. E, gente, é incrível! O caminho até lá é horrível, sobretudo se forem, como nós, num carro alugado e com um mini motor, mas depois compensa tudo.

Senti-me numa espécie de território lunar com mar, não sei se isto faz muito sentido... A zona é muito rochosa, numa tonalidade muito escura e com atividade vulcânica, ou seja, as rochas são muito quentes. Há, inclusivamente, uma zona em que se cria uma espécie de piscina natual em que a água do mar atinge os 40ºC, por causa do contacto com a temperatura das rochas. 40!!! Infelizmente não conseguimos aproveitar a piscina, porque só se consegue entrar quando a maré está baixa e, na altura em que lá estivemos, isso acontece por volta das 19h00, a modos que não deu. Mas recomendo muito, porque deve ser mesmo espetacular e na altura do verão as marés estar a vosso favor. Deixo-vos algumas fotos para perceberem o que estou a dizer:

 

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 Aqui conseguem ver a pisicna natural, com aquelas escadas de acesso e uma corda que permite que as pessoas se agarrem.

Como podem perceber, a menos que quisessemos cambalear um bocadinho contra as rochas, não era uma boa altura para entrar.

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 Conseguem perceber o que vos digo de parecer território lunar com mar?

 

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 A vista incrível do outro lado da Ponta da Ferraria.

 

Por último, no regresso a Ponta Delgada, fizemos mais uma paragem obrigatória nas plantações de ananáses. Escolhemos a Plantação de Ananases A. Arruda que era a que eu já tinha estado e na realidade é a mais conhecida. Ainda que seja um ponto de visita obrigatório, não achem que é um sítio incrível, com paisagens de cair para o lado e coisas que tais. Na verdade, aquilo é composto por uma série de estufas com as várias fases da plantação de um ananás, ou seja, tem um caráter muito informativo. Eu, pelo menos, fiquei a saber que um ananás demora 24 meses a estar pronto para ser consumido. Oi?! Claro que assim os que se comem lá são super bons, saborosos e recheados de sumo, está claro... Demoram 24 meses!

 

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   Plantação de Ananáses A. Arruda

 

Então e a comida?! Ai gente! Sinto que se vivesse em São Miguel engordava aí mais uns 15kg porque a comida deles é só para lá de espetacular. Apesar de uma das nossas principais motivações em reservar um hostel ter sido cozinhar e, deste modo, aproveitar para não só não gastar muito dinheiro, como não cometer grandes exageros, acabámos por fazer três refeições fora. O cozido no Tony's, de que já vos falei lá em cima, e visitamos ainda A Tasca e a Taberna Açor, ambas bem pertinho do nosso alojamento e d-i-v-i-n-a-i-s. O estilo é um bocadinho diferente: A Tasca tem um ambiente um pouco mais seletivo e, apesar do nome, a comida é um tanto ou quanto elaborada, mantendo as raízes da comida tradicional, para além de ser significativamente mais cara. Recomendo muito o bife de atum gente! Mesmo muito!; por outro lado A Taberna Açor tem um ambiente muito mais informal e destaca-se pela sopa de peixe no pão e pelas tábuas de enchidos e queijo, que são ótimas. Eu, pessoalmente, prefiro a Taberna, mas acho que ficam bem servidos em qualquer uma delas. Dica: Façam reserva em qualquer um deles, porque estão sempre, sempre à pinha.

 

 

Foi a minha segunda visita a São Miguel e morri de amores all over again.Acho que é uma ilha incrível, com imenso para ver e visitar, mesmo que não venha nos guias turísticos. Recomendo muito, muito, muito a viagem!

 

Para os cursiosos, as fotos foram todas tiradas com o Huawei P20 e não há qualquer tipo de edição. Sim gente, o telemóvel é mesmo incrível!

 

 

14.Mai.18

Então e o que dizer sobre a Eurovisão?

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Full discloser: não sou grande fã da Eurovisão. Aliás, vi a final no ano passado sem saber muito bem como funcionava, mas só por sermos os principais candidatos à vitória, porque a verdade é que, até aí, nunca tinha visto nem uma edição. A modos que este ano, por ser cá em Portugal, tive muita curiosidade em acompanhar o evento, e estive ligada a acompanhar a emissão.

Ora então e o que se me apraz dizer sobre este mega evento em território português? Que bom trabalho gente! Tiro o chapéu a toda a produção, que não só esteve impecável, como foi motivo de elogio lá fora (e que merecido!). Achei que todo o evento esteve super bem organizado e acho que as nossas apresentadoras fizeram um e-x-c-e-l-e-n-t-e trabalho. Estamos a falar de um evento internacional, em direto, em que não há tempo para tentativas, para arranjinhos e coisas que tais e elas portaram-se super bem.

Eu fiz ERASMUS na Irlanda e cheguei mesmo a trabalhar em Inglaterra, quem me ouve a falar inglês assume que sou nativa, por isso digamos que sei do que falo e não entendo, de todo, as críticas aos dotes linguísticos da Catarina Furtado ou da Sílvia Alberto. Se têm a melhor pronúncia? Não, realmente. Se deram erros? Muito muito poucos. Se se fizeram entender? Completamente. É preciso perceber que nós somos portugueses e ninguém espera que, por sermos anfitriões da Eurovisão, o deixemos de ser. Vejamos como exemplo o Mourinho, esse ex-líbris do mundo futebolístico, que trabalha em Inglaterra há 5 anos, que está constantemente sobre o escrutínio mediático, que está constantemente em conferências de imprensa e mimimi. Porque é que a ele ninguém o critica, mas a Catarina Furtado é quase vaiada? Não entendo gente, não entendo mesmo. Não entendo esta perspetiva de inferiorizar sempre os outros quando há tanto para enaltecer. De facto a Daniela Ruah destacou-se, claramente, sobretudo pelo à-vontade, e a Filomena Cautela pelo bom humor que lhe é tão característico, mas acho, sinceramente, que todas elas estiveram muito bem.

Este ano o festival primou também pela diversidade e gostei muito de ver isso, não só nos géneros de música, mas nas próprias pessoas e eu gostei de ver. Sobre a música vencedora, a verdade é que também gostei. Foi a única que me ficou no ouvido, foi a única que consegui cantar logo depois de a ter ouvido, foi uma das perfomances que se destacou e é uma música que me parece muito dançável, muito de verão. Acho que houve outras atuações que se destacaram também: gostei muito da Bulgária, gostei muito da Dinamarca, achei imensa piada à perfomance da Suécia, ainda que não tenha achado a música nada de especial e gostei muito da mensagem que a Itália quis passar.

E gostei muito que tivessem trazido o Caetano Veloso e a Mariza. E, sobretudo, gostei muito da vibe que se conseguiu neste festival. Por isso, os meus parabéns a todos os envolvidos por mostrarem o que de tão bem se faz neste país, por mostrarem que Portugal é tão mais do que se pensa. E acho que a Cláudia e a Isaura também merecem os nossos parabéns, porque se portaram muito bem e porque fizeram o que lhes competia. Se a música era suficiente para ganharmos? De facto não acho, mas aquele último lugar não me parece mesmo nada justo.

 

09.Mai.18

TAG: Sunshine Blogger Award

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Ora então A Outra Face da Lua foi uma querida e nomeou-me para este desafio de responder a algumas questões em jeito de celebração pelos dias de Sol da Primavera e ainda que o tempo nos ande a pregar algumas partidas, cá estou eu, pela primeira vez, a responder a uma TAG. Antes de mais, obrigada Inês pela nomeação :)

 

E quais foram as perguntinhas, quais foram? Aqui vão elas:

1. Qual a origem da criação do teu blog?

Há muitos anos que sou consumidora ávida de blogs. Já tive, inclusivamente, um blog pessoal que servia para canalizar todas as coisas menos boas em palavras bonitas, mas depois de uma certa altura esse blog deixou de fazer sentido. No entanto, senti sempre que podia trazer alguma coisa ao mundo, que tinha algo para partilhar e daí ter surgido este espaço, sem grandes certezas do que trará de novo, mas com a ambição de fazer mais e melhor, de partilhar com os que me quiserem ouvir.

2. Conta-nos algo que queres fazer antes de morrer.

Há muita coisa que quero fazer antes de morrer, mesmo muita. Viajar é das coisas que mais gosto e tenciono conseguir visitar os cinco (que pelos vistos são sete) continentes antes de morrer. Considerando que aos 24 só me faltam dois, acho que a coisa está bem encaminhada! Uma coisa que gostava mesmo muito era de ver uma aurora boreal. E depois claro, aquele desejo último de ser mãe.

3. Se pudesses trocar de vida com alguém, quem escolherias?

Na verdade, com todos os seus quês, eu gosto da minha vida e não a trocaria, propriamente. No entanto, acho que devia ser engraçado passar um dia ou uma semana como outra pessoa e aí tenho várias escolhas por motivos completamente diferentes, mas aqui assinalo o Trump, para poder demiti-lo do cargo.

4. Qual o teu maior medo?

Perder os meus.

5. O defeito que mais abominas nos outros.

Sou muito intolerante com defeitos nos outros e há muitas coisas que me fazem revirar os olhos, mas diria que a prepotência é mesmo aquele que mais abomino.

6. Se pudesses mudar o mundo, que medida tomavas?

Esta é fácil: eliminava o plástico, a maior epidemia deste século.

7. Qual foi a tua maior extravagância até hoje?

Ora por extravagância entendo comprar uma coisa mais txanan e na verdade não há nada que possa assinalar a este nível. Acho que sou uma pessoa muito pouco dada a essas coisas.

8. Destino de férias perfeito?

Esta é talvez a pergunta mais difícil porque não consigo eleger um, mas deixo aqui o meu top de viagens que quero muito fazer:

  • Islândia
  • Roadtrip pelos Estados Unidos
  • Japão
  • Myanmar - Laos - Vietname e Camboja
  • Nova Zelândia
  • Jordânia
  • Maurícias
  • Equador - Peru - Chile e Argentina

Podia ficar aqui o dia todo, mas acho que isto resume muito do que quero ver.

9. Que imagem tens no teu ambiente de trabalho?

Isto varia muito, conforme o equipamento de que estejamos a falar: em computadores é sempre aquele pré-definido do Windows, mas creio que aquele que diz mais de mim é mesmo o do telemóvel, porque é a minha cadela.

10. Preferes perguntar ou responder?

Prefiro perguntar, sempre.

11. Onde te encontras neste momento e o que tens vestido?

No escritório e estou com calças pretas e uma camisa às riscas azuis e brancas.

 

E quais são as regras desta TAG, perguntam vocês?

  • Agradecer à blogger que te nomeou - done!
  • Responder às 11 perguntas que te foram dadas - done!
  • Nomear 11 bloggers e fazer-lhes 11 perguntas
  • Colocar as regras e incluir o logótipo do Prémio no post - done!

Desculpem, mas não vou nomear ninguém. Acho que já quase toda a gente participou nesta TAG, por isso deixo-vos aqui as regras para se quiserem repetir o desafio :)

 

 

08.Mai.18

why though? #1

Há uma nova rubrica aqui no blog, sobre aquelas coisas tão sem sentido que a pessoa só revira os olhos e se pergunta porquê....

 

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Então, vamos lá: alguém reparou na pérola da TVI no passado sábado? A estreia do programa Conta-me como és. E o que é este programa, perguntam vocês? Aquele que pretende fazer frente ao Alta Definição. E como é que a TVI pretende fazer isso? Com um programa com as mesmas premissas, mesmo formato e no mesmo horário. Why though?

Normalmente não vejo a TVI, acho que é um canal tendencialmente sensacionalista e os conteúdos não me agradam, desde formatos como o Secret Story ou aquele célebre Love on Top, àquela romaria pelas cidades de Portugal ou mesmo aquelas reportagens que na verdade só querem fomentar a discórdia (ainda que sejam úteis e informativas, o ângulo que adotam nem sempre é o mais isento de julgamentos), simplesmente a TVI não é para mim. Não obstante e como não vivo sozinha, às vezes lá tenho de me sujeitar. A modos que, no sábado, estávamos a ver as notícias na TVI quando foi feita a promoção do novo programa e fiquei curiosa para ver do que se tratava. Vai daí e decidi vir uns 10min, mas depois fartei-me, não só porque não há nada inovador, mas sobretudo porque me pareceu uma cópia barata do Alta Definição. A Fátima Lopes pode ser ótima apresentadora e mimimi, mas não tem a profundidade do Daniel Oliveira, não chega a nós como ele. E depois, desde logo, achei a Judite de Sousa uma má escolha para estreia. Primeiro, estava tudo errado no outfit escolhido, qual cabaré, depois por ser a Judite, a jornalista mais tendenciosa da televisão nacional e quem tiver dúvidas é só mesmo ir espreitar a entrevista que ela fez ao Lorenzo Carvalho, que é de um mau gosto que nem tem palavras.

A TVI tem, certamente, inúmeros colaboradores com boas ideias para programas, a modos que me parece só de mau tom copiar um formato que já existe há quase 10 anos, que tem lugar cativo na televisão nacional e que já arrecadou uns quantos prémios (merecidos).

Sabem mesmo o que é que eu gostava de ver na televisão nacional? Isto. É o único programa que acompanho há uma data de anos e me faz querer mudar de continente só para poder concorrer. Agora, quando os criativos não criam nada e copiam tudo, é só cansativo. E quando se perguntarem porque é que as novas gerações praticamente não vêm televisão lembrem-se disto: é preciso criar conteúdos, não basta dizer que se cria conteúdo.

07.Mai.18

Parabéns a este miúdo

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Parabéns ao João, que fez o que nenhum português tinha feito e ainda assim teve menos tempo de antena que o Porto, que já ganhou o Campeonato mil vezes.

Parabéns ao João, por levar isto de ser um Conquistador sempre no peito. Está descansado que a festa em Guimarães só se fez por ti, porque como sabes os nossos merecem tudo.

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