Então não é que o queridinho do Diogo Piçarra foi acusado de plágio? E plágio do quê, perguntam vocês? Plágio de um tema da Igreja Universal do Reino de Deus! AH AH AH! Como se a IURD não tivesse mais com que se preocupar nos dias de hoje...
Então e o que é que este menino acha que desculpabiliza esta acusação? Atentem na pérola "Eu próprio sou quem está mais surpreendido no meio disto tudo: nasci em 1990, não sou crente nem religioso, e agora descobrir que uma música evangélica de 1979 da Igreja Universal do Reino de Deus se assemelha a algo que tu criaste, é algo espantoso e no mínimo irónico". Oi? Então, mas só porque tu nasceste 11 anos depois já não existe plágio? É este o critério gente? É que se for digam-me! Aposto que ali antes de 1993 houve variadíssimas ideias musicais / artísticas ou coiso e tal que contribuam para a notoriedade da minha pessoa.
Dioguinho, tal como tu eu também não conhecia o tema da IURD, mas, ao contrário de ti, eu não ganho a vida a fazer música e, consequentemente, não tenho de verificar se há plágio ou não. Parece-me, outra vez, que alguém se esqueceu de fazer o trabalho de casa...
Gente, eu não sei se sabem, mas para trabalhos académicos há uma série de softwares que nos permitem verificar a percentagem de plágio. Quer dizer, nós não podemos inventar palavras ou expressões, ou seja, inevitavelmente, há uma margem viável de plágio, mas se a percentagem for superior ao tido como razoável o trabalho não avança e é preciso alterar. Querem-me dizer que, para os artistas não há nada semelhante?!
Olha, às tantas vai-se a ver e está aqui outra ideia de negócio! Alguém por aqui com vontade de investir?
Eu sei, eu sei... Um dos meus objetivos para 2018 era passar menos tempo nas redes, é verdade! Mas é um work in progress e isso não significa que eu não possa ver o que é que aquela rede, que me tem estado a piscar o olho, promete, certo? Não é por estar numa relação séria com o Instagram que não posso ver a proposta de valor do Vero, não é verdade? Claro que isto só se aplica às redes sociais e à roupa e à maquilhagem, quer dizer, a tudo menos às relações (ou pelo menos a algumas).
A modo que criei conta no/na (?) Vero - True Social, uma rede social que diz revolucionar a forma como vemos e entendemos as redes sociais. Basicamente, de acordo com o manifesto, que podem encontrar aqui, o que o (vou tratá-lo no masculino porque gosto mais, mas se alguém souber como se diz que me corrija, por favor) Vero promete é um espécie de filtro daquilo que partilhamos nas redes, mais ou menos como fazemos na vida real. Isto é, o modelo do Facebook, Instagram e outros que tais assenta na partilha de conteúdo pouco ou nada personalizado, ao passo que o que o vero defende é uma partilha de vários conteúdos (fotos, músicas, vídeos) de forma mais personalizada e, de certo modo, condicionar quem vê o quê.
Já tenho perfil e ainda estou a perceber como é que funciona, mas o desclaimer parece-me ótimo!
Há uma coisa que eu adoro fazer, aliás, há várias, mas aquela de vos falo hoje e ver tutoriais de maquilhagem no Youtube.
Adoro gente, a-d-o-r-o! E consumo avidamente, é verdade. Se ponho em prática os conhecimentos que aprendo? Não, tendencialmente não. Não ando aqui com os olhos verdes cheios de purpurina ou com iluminador até mais não, mas gosto, não sei o que vos diga.
Há canais muito bons, arrojados ou não tanto, e outros assim-assim. E depois, claro, há canais das influencers digitais e youtubers portuguesas desta vida que têm canais muito diversificados e que também fazem, adivinhem o quê? Isso mesmo. Tutoriais de maquilhagem! Atenção que temos algumas realmente boas e que, de facto, dão dicas muito interessantes, mas se há uma mão cheia no universo cada vez maior é muito.
Hoje de manhã vi um tutorial de maquilhagem. Até aqui nada de estranho. Mas o tutorial de maquilhagem que vi hoje era mais do que isso, era um tutorial de maquilhagem que também era um desafio... E qual é o desafio perguntam vocês? Maquilhagem completa em 10 minutos! Oi?! Como?! Mas isso é um desafio em que medida?! Para mim o desafio é mesmo ter 10 minutos para me maquilhar gente! Num dia bom lá consigo ter uns 6/7 minutos, mas ficamos por aí.
Ah e tal, mas é uma maquilhagem super completa, com eyeliner do demo que demora aí uns 4 minutos a fazer e tal e coisa. Não gente, não é. É um tutorial com a mais básica das maquilhagens: base, corretor, bronzer, iluminador e olhos (assim ao de leve utilizando o bronzer como sombra). Cadê o revirador de pestanas?! Cadê a máscara de pestanas? Cadê um batom? Nadinha?! Haver houve, mas foi só depois dos 10 minutos do desafio.
Aqui a pessoa, que se levanta com as galinhas, não sai de casa sem maquilhagem, não só porque parece um lula escanzelada, mas sobretudo porque no único dia em que foi trabalhar sem uma ponta de base passaram o dia a perguntar se se estava a sentir bem ou se queria comer. Gente, é só o meu tom de pele normal! Está tudo bem! Eu sei que pareço uma folha de papel, mas não se preocupem que não vou desmaiar assim! Bem, estava eu aqui a dizer que esta alma não sai de casa (para trabalhar, calma!) sem maquilhagem e que nunca, mas nunca, este passo na minha rotina demora mais de 10 minutos. Aliás, raramente tenho 10 minutos para isto.
E não é que (surpreendam-se!) a minha maquilhagem fica muito mais gira, mas assim a anos-luz de distância, daquela que as bloggers / influencers / youtubers desta vida conseguem fazer naquele tempo?! Quem é que tem valor afinal, suas piranhas*?
Acho que está escolhida a escandaleira da semana, não Pipoca Mais Doce?
Depois de ter lido a reportagem d'Observador sobre a eventual falência da Chic by Choice e comentários vários que se lhe seguiram, até às mais recentes declarações da Portugal Ventures, acho que esta é, de facto, a escandaleira da semana.
Primeiro, importa salientar que eu já usufrui dos serviços da Chic by Choice e só tenho coisas boas a dizer. Desde a reserva, ao serviço de entrega do vestido, o próprio do modelito e o processo de devolução, adorei tudo. Além de que o conceito, para mim, é vencedor. A Chic by Choice é uma aposta inteligente que dá resposta a necessidades reais e de uma forma exímia, super intuitiva e com opções para todos os gostos e bolsos.
Foi por isso que, quando soube que as fundadoras tinham sido distinguidas pela Forbes como parte do grupo 30 under 30, não fiquei surpreendida. Até que saiu a reportagem d'Observador e explodiu tudo. Então espera lá, uma entidade como a Forbes afinal não valida tudo antes deste tipo de distinções? Então mas basta ter uma super ideia de negócio, mesmo que se traduza em prejuízo? Mas não há uma entidade reguladora ao nível destes prémios?
Eu não sei quanto a vocês, mas acho que isto é mais ou menos equiparável ao escândalo dos Óscares: ainda que La La Land tenha sido, por uns breves instantes, o melhor filme, a verdade é que não o foi. Agora imagem todos os Moonlights que poderiam ter sido distinguidos pela Forbes, mas foram passados à frente por um negócio que, aparentemente, agora é um negócio fantasma. É pá, eu não sei, mas acho que alguém se esqueceu de fazer o trabalho de casa.
É que acreditem gente, eu tenho pelo menos duas ideias de negócio assim para lá de geniais, só que não só não tenho capital de investimento, como não tenho a certeza se se reverterão em mega retorno financeiro. Mas se houver por aí alguém com uns milhõezitos para investir e não saiba bem o que lhes fazer, esta alma caridosa ajuda-vos. É só irem ali ao ícone do lado direito e enviarem-me um mail que damos início a uma maravilhosa relação.
Os puristas que me desculpem, mas não gosto da palavra comutar.
A minha vida nos últimos anos tem-se traduzido muito nisto: commuting. E isto porque há 62km que separam a minha casa do meu local de trabalho, que todos os dias precisam de ser percorridos duas vezes, e ainda que isto possa parecer um bicho de sete cabeças (acreditem que também eu achei isso, no início), acabou por se tornar numa coisa muito positiva.
Sim, é verdade que tenho de acordar 3 horas antes de começar a trabalhar, o que implica que para entrar às 08h30 acordo às 05h30 ou para entrar às 09h00 acordo às 06h00; sim, é verdade que ando numa constante correria para não perder o comboio e, quando isso acontece, fico numa correria constante contra o trânsito (muito!); sim, é verdade que, por vezes, depender de transportes públicos coloca muitos constrangimentos, sobretudo quando há atrasos ou greves; sim, é verdade que quando há tempestades as linhas de comboio deixam de funcionar e a pessoa tem de ir de carro, enfrentando todo um vendaval num pequeno Smart na autoestrada; mas também é verdade que tenho aproveitado este tempo para muitas outras coisas e um bom exemplo disto é a leitura - se a viagem de manhã é passada a dormir, a viagem de volta é (quase sempre) a ler, o que faz com que nos últimos tempos tenha lido bem mais do que vinha a ser habitual.
Depois há todo um fenómeno sociológico em redor do commuting. Quem faz viagens de comboio superiores a 30 minutos sabe do que estou a falar. Porque andar de comboio é quase como fazer parte de uma comunidade e estabelecem-se alguns protocolos. Há pessoas, como eu, que por terem OCD* têm que ir sempre nos mesmos lugares (vario entre dois) que senão a viagem não corre bem e nós sabemos exatamente as caras que vamos encontrar na primeira carruagem, na segunda e por aí em diante. E claro, as barreiras sociais esvanecem-se. Imaginem: há um senhor que, frequentemente, se senta na cadeira à minha frente e está estabelecido que eu estico as pernas para o meio das pernas dele e ele estica as dele no sentido inverso; ele ressona bastante e eu, enquanto dormito, vou-lhe dando uns toquezinhos nos joelhos e, a verdade, é que ele deixa de ressonar por uns breves instantes até eu voltar a adormecer. Ou seja, uma pessoa que na verdade eu não conheço, de quem nem tão pouco sei o nome e, naquela hora, quase parecemos casados. Essencialmente é isto que se passa, num outro contexto qualquer, eu nunca teria as minhas pernas sequer encostadas às de um desconhecido, mas nos transportes públicos este tipo de fronteiras desvanece-se. Despimos as capas.
Claro que isto também leva a situações constrangedoras. Há pessoas que estou tão habituada a ver que sinto que conheço e depois, quando as vejo fora do contexto, cumprimento-as. Quer dizer, isto é um bocado parvo porque, pelo facto de eu até ser boa a decorar o rosto dos outros, não siginfica que eles sejam capazes do mesmo e depois ficam com aquele ponto de interrogação, do tipo "mas de onde é que eu conheço esta pessoa?".
Claro que se há uma dimensão sociológica interessante, também há o lado menos positivo. Isto porque também é verdade que levamos todos os dias com aquelas pessoas que fazem questão de contar a vida toda para quem quiser ouvir e o inevitável revirar de olhos dos que se lhe rodeiam; sim, também é verdade que no verão levamos com as crianças todas dos jardins de infância a cantarem música durante o caminho t-o-d-o em que a vontade de saltar borda fora é muito grande... Mas quer dizer, é como em tudo, não é?
E portanto gente, é isto, uma vida passada em transportes públicos tem, de facto, algumas particularidades e a melhor de todas é este dimensionamento das relações humanas completamente diferente do que é habitual, é sentir falta de uma pessoa que nem conhecemos, mas que já não encontramos no comboio há muito tempo, é sentir que fazemos parte de uma pequena comunidade. E isso é bom. Pelo menos para mim.
*é uma piada gente, não tenho realmente OCD, mas algumas manias esquisitas.
Então não é que a Comic Con, esse ex-líbris da cultura pop portuguesa, que até aqui tinha encontro marcado no Norte, mais precisamente em Matosinhos, vai, este ano, rumar a Lisboa?! Como é que pode ser? Será que alguém, alguma vez, pensou que isto pudesse acontecer? Ah? Ah?
Será que alguém está verdadeiramente surpreendido com isto? É que eu não! Se estou revoltada? Muito! Agora surpreendida, gente? Zerinho! Acho que até aguentou mais tempo no Norte do que aquilo que seria expectável...
Já repararam que todas as iniciativas culturais ou que estejam relacionadas com níveis de retorno muito altos acabam, inevitavelmente, por ir parar a Lisboa ou arredores? É pá, é que já começa a ser cansativo... Fizeram isso com a Red Bull Air Race que, em 2017 (finalmente!), decidiu regressar às origens. E isto porquê, perguntam vocês? Porque as condições são mais propícias à realização do evento. Mas então isso não deveria ter sido analisado antes de se mudar o evento para lá?! Se calhar sou eu que não percebo nada disto... Depois claro, o Festival da Canção foi outra pérola em que, mal Portugal foi consagrado vencedor já era ponto assente que o evento de 2018 seria na Meo Arena. Como?! Mas então e os concursos públicos?! Claro que, para acalmar ligeiramente os ânimos lá foram para Guimarães (e muito bem) para as primeiras fases (é assim gente, eu sei que ganhamos a Eurovisão, mas eu continuo sem perceber patavina de como aquilo funciona).
E é isto que eu vejo, constantemente, a acontecer - Lisboa a querer, em bom português, açambarcar tudo. E é triste. Essencialmente é isso, é triste.
Deparei-me com este post ontem, no LinkedIn e apercebi-me de todo o burburinho em volta desta questão.
De facto não podia concordar mais com isto. Nós, portugueses, em regra, trabalhamos muito e mal. E isso é inegável. A questão é que não devia ser assim e todos nós sabemos isso. Numa sociedade que se quer socialmente responsável e integradora de todas as dimensões da vida do indivíduo, nomeadamente trabalho e vida pessoal, sair a horas significa que não somos produtivos?
Felizmente trabalho numa organização em que tenho horário flexível, isto é, sem prejuízo do cumprimento do tempo de trabalho mensal, posso gerir os meus horários de acordo com as plataformas obrigatórias pré-estabelecidas e isto significa que posso entrar no escritório até às 10h00 e sair a partir das 16h00. E como eu, todos os que trabalham no mesmo departamento. A questão que se coloca é, precisamente, esta coisa da cultura. Aquela coisa de que parece mal sair às 16h00, mesmo que se tenha entrado às 08h30 (hora a que abre o escritório). Mas parece mal porquê gente?! Se o trabalho está feito então qual é o problema de sair cedo? É preferível esperar que o tempo passe para que possamos sair do trabalho sem os olhares condenadores? Eu cá acho que não.
Tendo desenvolvido a minha dissertação de mestrado precisamente sobre esta matéria da conciliação entre a vida pessoal e o trabalho, sou apologista de uma maior flexibilização dos horários de trabalho a todos os níveis. Não basta que, formalmente, o horário de trabalho seja flexível, é preciso que as práticas de gestão o sejam também, e que as pessoas não sejam, de certo modo, desconsideradas por usufruírem desse "benefício". Dou-vos um exemplo: o escritório onde trabalho, como já disse, abre às 08h30 e fecha às 19h30, sendo que toda a gente pode sair a partir das 16h00. Quantas pessoas o fazem? Regularmente somente uma pessoa sai às 16h00. Não porque os outros não possam, mas porque não é bem visto sair a essa hora. E eu não entendo!
Sempre que posso saio às 16h00. Não consigo fazê-lo todos os dias, é verdade. Mas sempre que consigo faço-o. E lembro-me que, no início, as pessoas iam mandando umas bocas, naquela coisa do "a brincar a brincar vão-se dizendo as verdades", sabem? Porque eu não tem filhos, porque vivo com os meus pais, porque na verdade não tenho necessidade de sair mais cedo. Espera! Pára tudo! Mas agora eu só posso sair mais cedo se houver uma necessidade?! Se tiver filhos para ir buscar ou uma casa para organizar?! Não posso sair mais cedo para ir ao ginásio? Ou, assim na loucura, não posso sair mais cedo só porque, digamos, me apetece?!
Tenho o maior compromisso com o meu trabalho. Se, por motivos de trabalho, tiver que acordar às 04h00 (como já aconteceu) acordo, sem problema. Se, por motivos de trabalho, tiver que trabalhar a um sábado ou domingo (como já aconteceu) podem contar comigo, sempre. Se, por motivos de trabalho, tiver que ficar no escritório até às 23h00 (como já aconteceu) fico e arregaço as mangas para o que for preciso. Agora, não me peçam para ficar no escritório só porque sim! Não me peçam para "ficar a fazer tempo" para poder sair a horas tidas como "decentes". Isso é que não! Se tenho a oportunidade de sair a partir das 16h00 porque é que não o devo fazer?!
E, como eu, acho que toda a gente o deveria poder fazer. Sei que a hora de saída a partir das 16h00 é irrealista na grande maioria dos locais de trabalho e reconheço que é um grande benefício; mas sair às 17h00 é possível e, no entanto, quantas pessoas efetivamente o fazem?! Ou, das que o fazem, quantas são olhadas de lado pelos colegas ou chefias?
Eu tenho para mim que todo o tempo em que as pessoas estão nos respetivos postos de trabalho deveria ser utilizado para isso mesmo: trabalhar. E aí perceberíamos que conseguimos ser, de facto, muito mais produtivos e que conseguimos ter vida para além do trabalho. Sem as preocupações do que os outros vão pensar se saírmos a esta hora ou aquela hora. Estando cumprido o trabalho, o descanso é merecido.
E lembrem-se: a culpa de que quem sai mais cedo receba olhares recriminatórios ou diga "eu também gostava de poder" quando pode é nossa. É de todos nós por perpetuarmos a ideia de que quem "trabalha" até mais tarde é que comprometido e produtivo. Mas então digam-me lá: se são estabelecidas 35 ou 40 horas de trabalho semanais, não é suposto que, quem é produtivo, o consiga fazer nesse timing?!
Deparei-me com isto um dia destes, no Instagram, e relacionei-me de imediato.
Eu detesto conversas de circunstância. Não só detesto como não tenho jeito nenhum, admito. Seja no elevador com os colegas de trabalho, em almoços de trabalho ou mesmo com os amigos que já não vejo há anos-luz. Muitas vezes prefiro o silêncio a uma conversa de circunstância daqueles sem valor nenhum.
Não sei se mais alguém se identifica com isto, mas a citação que está ali é muito eu. Imaginem, eu não falo com ninguém a quem não tenha nada para dizer, de relevante isto é. Com exceção das amigas com quem tenho um grupo de WhatsApp para as coisas mais aleatórias e que, convenhamos, é também bastante utilizado para termos o selo de aprovação do nosso outfit ou para partilhar dicas de todo o tipo ou ainda para comentar, de forma mais ou menos amistosa, as coisas que vamos vendo nas redes sociais. À exceção disto, quando falo com os meus amigos ou com as pessoas em geral é para lhes dizer alguma coisa. A conversa até pode começar com um "está tudo bem?", mas depois disso tem de evoluir.
E eu gosto muito disto, de conversar sobre tudo e sobre nada. Assim como faço por aqui, sabem?
Recentemente recuperei o contacto com algumas pessoas e tem sido muito bom. Sobretudo porque somos capazes de fazer isto mesmo, de ir além da típica conversa de circunstância que, inevitavelmente, acaba num beco sem saída.
Aproveitando o feriado do dia 1 de dezembro e o facto de eu ter defendido a minha tese a 30 de novembro, rumamos para Ribeira de Pena para usufruir do tempo que temos juntos, que é cada vez mais escasso. E, como tal, fomos espreitar um hotel que estava há imenso tempo curiosa por conhecer: o Pena Park Hotel.
Gente, o hotel é simplesmente MA-RA-VI-LHO-SO!
Por ser uma ocasião especial ficamos numa suite e é assim absolutamente incrível! Estando nós numa fase de procura de casa chegamos à conclusão que podíamos viver ali mesmo, caso lhe conseguíssemos acrescentar uma pequena cozinha, assim uma coisa singela. A suite conta uma sala de estar, com um Crosley lindo de morrer e que eu queria muito trazer embora (ligamos ao telemóvel e passamos o tempo todo a ouvir as nossas playlists preferidas no Spotify), uma super televisão e ainda um pormenor que adoro sempre - uma máquina de café e uma garrafa de água.
Todo o hotel tem uma decoração bem ao estilo mid-century modern (sim, tornei-me numa pessoa que percebe destas coisas de estilos de decoração, so help me God!) que faz bem o nosso género! O hotel está super bem enquadrado na paisagem e é tudo super giro.
O spa é assim uma pequena maravilha, porque tem uma paisagem de cortar a respiração. Eu que até nem gosto muito de sauna, adorei aquela. Pelo que conseguimos perceber o hotel terá, brevemente, uma piscina exterior, o que faz com que seja ideal para uma escapadinha no verão, também.
A comida é tudo de bom, quer o pequeno-almoço, quer o jantar.
Confesso que gostei tanto da experiência que não fotografei coisa nenhuma, mas deixo-vos aqui algumas imagens do que podem esperar no hotel: